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Estado de Minas

Zema anuncia equipe de transição até o fim da semana

Coordenador do processo de transição, Mateus Simões diz que serão definidos quatro nomes para discutir a troca de governo


postado em 31/10/2018 06:00 / atualizado em 31/10/2018 07:33

Romeu Zema pretende reduzir o número de secretarias no governo de Minas, mas depende de reforma a ser aprovada na Assembleia(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Romeu Zema pretende reduzir o número de secretarias no governo de Minas, mas depende de reforma a ser aprovada na Assembleia (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS)

A equipe de transição do governador eleito Romeu Zema (Novo) terá a princípio quatro nomes e vai crescer à medida  que forem recrutados e incorporados os membros do primeiro escalão por empresas especializadas, informou ontem o vereador Mateus Simões (Novo), coordenador do processo. Em telefonema ao secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães, e ao secretário da Casa Civil e Relações Institucionais, Marco Antônio Rezende Teixeira, Simões sinalizou que ainda nesta semana Zema deverá anunciar os membros da equipe, para a publicação do decreto da transição nos termos da Lei 19.434/2011.

O recrutamento de pessoal será feito por empresa especializada e os indicados submetidos a uma sabatina na comissão do partido. “Estamos discutindo como serão os procedimentos para o recrutamento profissional mais adequado ao ambiente público”, afirmou Mateus Simões. “Até semana que vem teremos definida a empresa encarregada do recrutamento e os critérios”, acrescentou.

Ontem, a equipe se reuniu para estruturar o método de trabalho. “Temos três etapas, que se iniciam com o diagnóstico, a formação da equipe e por fim a preparação dos atos da posse, para que, já no primeiro dia, o governador publique nomeações dentro de uma estrutura administrativa de nove secretarias”, afirma Mateus Simões, em referência ao fato de que 12 pastas serão extintas e 80% dos cargos comissionados não serão recrutados.

“A formalização da fusão de secretarias dependerá de uma reforma administrativa, que precisará ser aprovada pela Assembleia. Mas queremos já deixar os cargos vagos, com nomeações apenas dos secretários das pastas que de fato permanecerão”, afirmou Simões. Já os cargos comissionados, pelo sistema de pontuação segundo a função, podem simplesmente não ser preenchidos.

A equipe de Romeu Zema já esteve na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), trabalha pelo momento com estudos corporativos e de consultorias feitas para o estado, informações da Associação Mineira dos Municípios, entre outros relatórios da sociedade civil. “Logicamente, os dados que serão encaminhados pelo governo são muito mais refinados e, com eles, teremos um diagnóstico mais preciso”, considerou Simões.

Romeu Zema terá de executar o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) e a Lei Orçamentária Anual (Loa) de 2019, aprovada este ano pela Assembleia Legislação. Nela, está previsto o déficit de R$ 11,4 bilhões. Embora ainda vá ter de construir sua base de governo na Assembleia Legislativa, Zema parte de três deputados do Novo, um do PSB e tem o apoio do PV, que elegeu cinco parlamentares. O presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, Tiago Ulisses (PV), vai representar os interesses do futuro governo quando da aprovação do orçamento de 2019. “Estamos em contato permanente com o Novo para fazer as modificações necessárias”, afirmou Agostinho Patrus (PV).

Gastos

O governador eleito Romeu Zema (Novo) gastou pelo menos seis vezes mais no segundo turno do que no primeiro, mas ainda assim sua campanha foi três vezes mais barata que a do seu adversário, o senador tucano Antonio Anastasia, que terminou derrotado por 71,8% a 28,2% dos votos. A conta de Zema passou de menos de R$ 700 mil a R$ 3.840.297,01, de acordo com os números registrados até ontem na Justiça Eleitoral. Já Anastasia, que havia declarado R$ 9,1 milhões em despesas no primeiro turno, somou gastos de R$ 11,8 milhões até o momento. O relatório de arrecadação e despesas ainda pode ser alterado, já que os que concorreram no pleito têm até 17 de novembro para enviar os dados finais. Em nota, a assessoria de Zema afirmou que o aumento dos gastos no segundo turno é natural “em virtude do aumento no tempo do programa de TV e rádio. E da expectativa de obtenção de vitória, efetivada nas urnas com mais de 70% dos votos válidos dos mineiros.”


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