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Estado de Minas POLÍTICA

PT planeja revelar parte do gabinete antes das eleições

As pastas de Educação, Fazenda e Justiça podem ter divulgados "nomes que tranquilizem a população"


postado em 11/10/2018 07:55 / atualizado em 11/10/2018 08:22

O senador eleito Jaques Wagner, um dos coordenadores de campanha de Haddad, foi quem anunciou a antecipação de nomes para eventual ministério(foto: JOÁ SOUZA/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO)
O senador eleito Jaques Wagner, um dos coordenadores de campanha de Haddad, foi quem anunciou a antecipação de nomes para eventual ministério (foto: JOÁ SOUZA/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO)

O ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner (PT), senador eleito pela Bahia e um dos coordenadores da campanha do candidato à Presidência Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quarta-feira, 10, que nomes de ministros de um governo petista podem ser anunciados antes da eleição.

As pastas de Educação, Fazenda e Justiça podem ter divulgados "nomes que tranquilizem a população", segundo Wagner. "Pode ser que ele anuncie um, dois, três nomes, na Educação, Fazenda, Justiça (...) Na Educação, pode ser que anuncie uma sumidade da Educação", afirmou.

Segundo Wagner, na Educação o anúncio teria a função de minimizar o impacto de notícias falsas. Na Justiça, afirmou, a divulgação teria a função de dar recados na área de segurança, uma das principais bandeiras do adversário Jair Bolsonaro (PSL). "O discurso sobre segurança pública tem que ser duro, senão a população não acredita em você", disse.

O ex-ministro disse ainda que o perfil da equipe econômica não seria encabeçada por alguém do mercado financeiro. O nome ideal, afirmou, "pode ser de alguém da indústria ou algum desenvolvimentista", mas "seguramente não será alguém do mercado financeiro", porque "esse perfil do mercado a gente já conhece".

Wagner chamou Bolsonaro de "candidato fake, que vive de fake news". Em outro momento, afirmou que o candidato do PSL é "valente fujão" e "valente de bravatas". "Nenhum empresário com juízo vai botar dinheiro aqui com um governo dessa natureza, sem saber que regra está valendo. Talvez a gente vire um governo só do agronegócio. É a contramão do mundo", afirmou Wagner.


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