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Estado de Minas

Juiz nega pedido de Antônio Andrade para voltar ao comando do MDB de Minas

Vice-governador pedia suspensão imediata da dissolução do diretório estadual e a suspensão dos atos da comissão provisória


postado em 25/07/2018 18:16 / atualizado em 25/07/2018 18:37

(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press )
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press )

O vice-governador Antônio Andrade sofreu uma derrota nesta quarta-feira ao ter o pedido para retornar ao comando do MDB de Minas negado. Em decisão liminar, o juiz Mauro Ferreira, da 34ª Zona Eleitoral, negou o pedido para tornar a nomeação da comissão provisória e as deliberações tomadas pela nova direção nulas.

Na sentença, o juiz alega que não cabe ao Judiciário interferir em questões internas dos partidos, que desfrutam de autonomia para determinar sua estrutura, a menos quando existir situações excepcionais, que firam o estatuto interno. O que na avaliação do magistrado não ocorreu.

“Por todo o exposto, entendo ausente o fundamento relevante ou a probabilidade do direito, motivo pelo qual indefiro as liminares pretendidas na inicial”, determinou, citando outra ação apresentada nos últimos dias que pleiteava as mesmas medidas que também foi negada.

O advogado de Antônio Andrade na ação, o ex-vereador Joel Moreira, afirmou que já estuda uma forma de recorrer da sentença. “Estamos analisando a decisão do juiz para saber o caminho jurídico que vamos adotar. De qualquer forma, o certo é que vamos recorrer”, afirmou.

Na ação, Antônio Andrade alegava que foi vítima de um “golpe” dado por parlamentares da legenda, que, "movidos por interesses pessoais, sem pensar no partido", articularam para que ele fosse retirado do posto. No pedido feito à Justiça, ele solicitava que a dissolução fosse suspensa e os atos tomados pela comissão provisória considerados nulos.

“Diante desse quadro completo de derrocada na convenção partidária é que os deputados estaduais e federais do MDB, buscando viabilizar a eleição de expressivas bancadas à Câmara Federal e à Assembleia do estado, ou seja, movidos por interesses pessoas e não partidários, 'pediram a cabeça' do requerente e que assumissem os rumos do partido”, afirma o vice-governador em trecho da ação.


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