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Estado de Minas

Desafetos de do ex-presidente reagem contrariamente a 'emenda Lula'

Políticos atacam proposta de petista que favorece ex-presidente em 2018


postado em 16/07/2017 06:00 / atualizado em 16/07/2017 07:44

(foto: Alex Ferreira / Camara dos Deputados )
(foto: Alex Ferreira / Camara dos Deputados )

Brasília – Políticos condenaram nesse domingo a proposta que o deputado federal Vicente Cândido (PT-RS) pretende incluir no seu parecer da reforma política e que proíbe a prisão de políticos ate oito meses antes da eleição. A medida pode valer já para a eleição de 2018 se for aprovada até setembro pelo Congresso e foi apelidada de “Emenda Lula”. “Vamos derrotar o Lula na eleição e, depois, pôr o Luiz Inácio na prisão”, afirmou o prefeito João Doria (PSDB).

Pelo Twitter, a senadora Ana Amélia (PP-RS) escreveu: “Quando a sociedade exige uma reforma política moralizadora, é inaceitável e provocadora a manobra para livrar Lula e outros políticos da inelegibilidade nas eleições de 2018”.

O senador Álvaro Dias (Pode-PR), criticou a tentativa de mudar o prazo para prisão de candidatos. Para ele, a medida é oportunista. “Seria uma espécie de lei ‘ficha suja’, na contramão da Lei da Ficha Limpa. Nós estaríamos consagrando a defesa da corrupção e do corrupto através do Parlamento. Seria uma desmoralização para o Congresso Nacional”, disse. O relator da reforma política na Câmara se defendeu.

“Tem muita exploração da política por parte de promotores, juízes e delegados. Então, é para evitar que, no ano que vem, em especial, haja exploração dessa natureza”, disse Cândido. As mudanças nas regras para as eleições estão sendo discutidas em três comissões da Câmara. Vicente Cândido é o relator em duas delas. Atualmente, a lei diz que 15 dias antes das eleições candidatos não poderão ser detidos ou presos, salvo o caso de flagrante delito.

Recurso A defesa do Luiz Inácio Lula da Silva apresentou na sexta-feira o primeiro recurso contra a sentença do juiz Sérgio Moro, que condenou o ex-presidente a 9 anos e seis meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-presidente foi condenado em processo que investigou se o apartamento no Guarujá, litoral de São Paulo, era propina paga pela OAS a Lula por contratos firmados pela empresa na Petrobras.

Lula nega as acusações, e na avaliação dos advogados que o representam Moro teve atuação política na sentença. De acordo com a petição protocolada pelos advogados no sistema eletrônico da Justiça Federa, no Paraná, a intenção é “suprir as omissões, contradições e obscuridades” da sentença.


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