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Estado de Minas

Ex-prefeitos de BH, Pimenta e Pimentel pedem voto na capital no 1º dia de campanha

O tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel iniciaram suas campanhas ao governo de Minas com visita a locais que marcaram suas gestões na capital


postado em 07/07/2014 00:12 / atualizado em 07/07/2014 07:21

Pimenta da Veiga visitou a Feira de Artesanato, transferida para a Afonso Pena durante sua gestão(foto: Rafael Fernandes/Divulgação)
Pimenta da Veiga visitou a Feira de Artesanato, transferida para a Afonso Pena durante sua gestão (foto: Rafael Fernandes/Divulgação)

No primeiro dia de campanha, os candidatos ao governo de Minas Fernando Pimentel (PT) e Pimenta da Veiga (PSDB) pediram votos em Belo Horizonte, onde os dois foram prefeitos. O petista se encontrou com lideranças no Aglomerado da Serra, na Região Sul da capital, ao lado do também ex-prefeito de BH Patrus Ananias (PT). O tucano visitou a Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, no Centro da cidade. Ambos justificaram a escolha citando feitos de suas gestões à frente da Prefeitura de BH nos espaços visitados.

Pimentel foi ao Aglomerado da Serra, onde obras do Vila Viva foram inauguradas quando era prefeito(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Pimentel foi ao Aglomerado da Serra, onde obras do Vila Viva foram inauguradas quando era prefeito (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)


Pimentel disse ter escolhido o Aglomerado da Serra, que tem cerca de 90 mil moradores, para o primeiro dia de campanha por “se sentir em casa na região”. Como prefeito (2003 a 2008), ele inaugurou no aglomerado as primeiras obras do Programa Vila Viva, que previa melhorias na infraestrutura de favelas da cidade. Pimenta da Veiga, por sua vez, disse que optou por começar pela feira porque o processo de mudança de seu endereço da Praça da Liberdade para a Avenida Afonso Pena ocorreu durante sua gestão como prefeito de Belo Horizonte, no período de 1989 a 1990.


“Esta feira toda, com tanta gente, tantos negócios, tantas oportunidades, fui eu quem trouxe para cá. Fui eu quem inspirei isso aqui. Então, estou vindo aqui e até encontrei algumas pessoas que já me agradeceram, porque disseram que, aqui, estão criando suas famílias”, comentou Pimenta. O candidato tucano disse ter ficado impressionado com o crescimento da feira. “Imagine quantas pessoas dependem disso aqui, quantos artesãos trabalham porque existe esta feira, e quanta gente tem o prazer de vir aqui no fim de semana comprar uma coisa ou outra, passear um pouco, encontrar amigos. Isso aqui é uma marca de Belo Horizonte”, disse o candidato, que esteve anteontem à noite em Guaxupé, no Sul de Minas, participando de uma feira agropecuária. Na feira, ele ganhou de um artesão uma placa com seu nome e o número da campanha.


Em entrevista à Rádio Favela, que fica no Aglomerado da Serra, Pimentel disse que poderá utilizar drones para o combate à violência no estado, caso seja eleito. Conforme o candidato, os drones serão utilizados de forma auxiliar. “Pode-se enviar o equipamento para acompanhar uma situação. Caso se confirme o problema, viaturas serão enviadas para o local”, explicou. Os drones são pequenas aeronaves não tripuladas, usadas tanto na área militar quanto na civil. O petista defendeu também o fortalecimento das polícias para combater a insegurança que, segundo ele, passa por graves problemas no estado. “Temos que apoiar fortemente o trabalho das polícias. Temos que valorizar a polícia civil e estruturar a militar, dar condições de trabalho”, afirmou.


Pimentel afirmou ter acertado com o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo menos uma visita por mês a Belo Horizonte para participar da campanha do partido ao Palácio da Liberdade. A presidente Dilma Rousseff (PT) também virá ao estado, mas as viagens dependerão da agenda da aliada em Brasília. Pimenta da Veiga, por sua vez, disse que ele e o candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves, terão agendas comuns em Minas Gerais. Segundo o tucano, Aécio virá a “Minas todas as vezes que puder, porque tem e sempre teve muita atenção com seu estado”.


Durante o primeiro ato de campanha, os dois candidatos também trocaram farpas. Pimentel comentou a declaração de patrimônio apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) por Pimenta da Veiga, onde não consta registro de bens do candidato em Minas Gerais. “Acho que é um retrato da trajetória dele. É fora do estado. É em Goiás. Respeito as atividades empresariais dele. Agora, é uma escolha que ele fez. Foi embora de Minas Gerais, chegou de volta há pouco tempo e pretende conquistar o voto dos mineiros para ser governador”, disse. Pimenta classificou como bobagem a discussão sobre sua mineiridade e classificou como falsa e artificial a tentativa do PT de dizer que ele não têm laços com o estado. “Eu sou muito mais mineiro que ele, que é uma pessoa restrita a Belo Horizonte. Eu não. Já percorri este estado diversas vezes, nas minhas campanhas, nas campanhas do Tancredo (Tancredo Neves), nas nossas campanhas vitoriosas. Ele é um perdedor”, afirmou.

PSB SOFRE BAIXA
O vice-presidente do PSB estadual, Mário Assad Júnior, divulgou carta ontem em que desiste da candidatura a deputado federal pelo partido. O dirigente não concordou com a decisão da legenda de lançar Tarcísio Delgado para a disputa pelo Palácio da Liberdade. Assad foi um dos poucos integrantes da direção estadual da legenda a defender a candidatura do médico Apolo Heringer ao governo. Na carta, ele afirmou que, em Minas,“o PSB tornou-se ‘terra de ninguém’, onde unidade e postura ideológica tornaram-se meras postulações abstratas”.


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