O Senado aprovou nessa terça-feira projeto de lei da Câmara que estende a estabilidade no emprego - que atualmente é concedida somente às mães por cinco meses, após o nascimento da criança - para quem ficar com a guarda do bebê, em caso de morte da mãe.
Para a relatora no Senado, a então senadora Fátima Cleide (PT-RO), "se o Estado não pode, diretamente, assistir a todos os graves problemas que envolvem a criança, pode, sim, ser solidário, e atuar de forma eficiente para que o trauma causado pela perda de uma mãe seja imediatamente provido com o carinho do pai, ou da pessoa que substituirá a genitora, nos seus primeiros dias de vida, quando, totalmente frágil, necessita de todos os cuidados que todos conhecemos bem”.
O texto foi aprovado sem alterações e segue para sanção da presidenta Dilma Rousseff.