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Estado de Minas

Advogado da União não violou conduta ética na Operação Porto Seguro, diz comissão

Comissão de Ética Pública da Presidência da República concluiu que advogado da União não teve envolvimento em esquema de fraudes


postado em 03/09/2013 10:37

Luís Inácio Adams, não teve participação no esquema de fraudes investigado pela Operação Porto Seguro(foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press/Arquivo)
Luís Inácio Adams, não teve participação no esquema de fraudes investigado pela Operação Porto Seguro (foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press/Arquivo)

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República concluiu que o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, não teve participação no esquema de fraudes investigado pela Operação Porto Seguro, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2012. A informação foi divulgada nessa segunda-feira pela assessoria de comunicação da AGU, mas a decisão já havia sido tomada no último compromisso da Comissão de Ética, no dia 26 de agosto. Em fevereiro, a comissão tinha solicitado esclarecimentos de Adams sobre denúncias que o envolviam no esquema desmontado pela operação.

O colegiado entendeu que o chefe da AGU não demonstrou “conduta em desacordo com as normas previstas no Código de Conduta da Alta Administração" e, por isso, determinou o arquivamento da denúncia do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) e de um procurador, que questionavam o relatório final da sindicância instaurada pela Corregedoria-Geral da Advocacia da União.

A decisão de arquivar a denúncia foi tomada pelo presidente da Comissão, Américo Lacombe, com base em relatório do conselheiro Marcelo Alencar de Araújo. Para o relatório, foram levadas em consideração as conclusões do Ministério Público Federal e da Corregedoria da AGU sobre a conduta do advogado-geral no âmbito da operação. No último dia 23, a Procuradoria-Geral da República já havia determinado o arquivamento da investigação, uma vez que, segundo o então procurador-geral, Roberto Gurgel, "não há crime a ser apurado".

De acordo com a assessoria de comunicação da AGU, o relator do caso, conselheiro Marcelo Araújo, entendeu que não havia conduta ética questionável. "Nada encontrei pela leitura da documentação encaminhada à comissão referente à sindicância investigativa instaurada na Corregedoria da AGU." Além disso, a Comissão de Ética não detém competência, nem atua como revisora das decisões da Corregedoria, como solicita a entidade, acrescentou Araújo no relatório.

A Operação Porto Seguro investigou um esquema criminoso que atuava em órgãos públicos para venda de pareceres técnicos para a iniciativa privada. O esquema envolvia servidores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Águas, Advocacia-Geral da União e Secretaria do Patrimônio da União. Entre os investigados estava o ex-advogado-geral adjunto José Weber de Holanda, indicado ao cargo por Adams.


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