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Estado de Minas

Líder do governo na Câmara de BH deixa o cargo nesta quarta-feira

Vereador Tarcísio Caixeta apresentou carta informando que deixa liderança do governo na Casa. Motivo foi o acha entre PT e PSB nas eleições municipais em BH


postado em 11/07/2012 18:53 / atualizado em 11/07/2012 19:41

Caixeta deixou a liderança do governo na CMBH nesta quarta-feira(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 03/07/2012)
Caixeta deixou a liderança do governo na CMBH nesta quarta-feira (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 03/07/2012)
Após o Diário Oficial do Município (DOM) trazer nessa terça-feira a exoneração de seis petistas que atuavam diretamente com o prefeito Marcio Lacerda (PSB), nesta quarta-feira foi a vez do líder do governo na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) deixar o posto. O vereador Tarcísio Caixeta (PT) se reuniu com Lacerda pela manhã e, após a conversa, entregou carta em que deixa a liderança na Casa. De acordo com Caixeta, o novo quadro político que se formou na capital foi responsável por impulsionar sua saída. “Foi uma análise minha. Eu discuti com os presidentes do partido, com Patrus [candidato do partido à PBH] e com o Lacerda e, a partir disso, tomei a decisão”, contou.

Caixeta ficou responsável por defender os interesses do Executivo na Câmara por um ano e meio. O petista foi escolhido pelo prefeito para ocupar a função no final de 2010. Combativo, o parlamentar sempre foi descrito como “extremamente fiel” aos interesses da prefeitura. Chegando muitas vezes a se envolver em polêmicas com seus pares na defesa de projetos.

Para agradecer a lealdade, Marcio Lacerda divulgou, no final da tarde, uma carta em que agradece o “esforço pessoal e profissional” de Caixeta ao longo do período. O texto ainda ressalta a “lealdade” e convergência com os “objetivos do governo, tendo como preocupação constante os interesses de Belo Horizonte”.

Até o momento, o mais cotado para assumir o cargo é o vereador Ronaldo Gontijo(PPS). O parlamentar disse não ter recebido qualquer convite oficial do prefeito, mas garantiu estar à disposição para defender os interesses do Executivo.

O PT e PSB romperam a aliança após os socialistas decidirem que não iriam coligar na disputa pelas 41 cadeiras de vereador. A decisão levou os petistas a lançar candidato próprio para a eleição majoritária.


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