O vereador de Belo Horizonte Pablo Cesar de Souza, o Pablito, também virou alvo do Ministério Público de Minas Gerais depois que o Estado de Minas mostrou em reportagem a manobra que ele fez para sair do PTC sem correr o risco de perder a cadeira na Câmara Municipal – punição a que estaria sujeito pelas regras da fidelidade partidária. De acordo com a promotoria, se for comprovado que o parlamentar agiu de maneira maliciosa, ele será denunciado por ato de improbidade administrativa.
A alegação do vereador para a desfiliação foi que ele estaria sendo discriminado pelo presidente estadual da legenda, deputado estadual José Anselmo Domingos. Pablito alegou ainda que a saída foi negociada com Anselmo e que tem, inclusive, uma carta do dirigente neste sentido. O vereador estaria articulando com o padrinho político, senador Aécio Neves (PSDB), uma possível ida para o ninho tucano. O PSB seria outra opção.
Pablito deixou o PTC em 2 de março, em acordo de cavalheiros com o partido, sem comunicar à Mesa Diretora da Câmara. O vereador conseguiu esconder a sua desfiliação durante três meses, tempo que precisava para que vencesse o prazo para o partido, o Ministério Público ou seu suplente reivindicarem a vaga. Durante todo este período o vereador se manteve calado e a antiga legenda permaneceu no painel e site do Legislativo e na página do parlamentar na internet.
A alegação do vereador para a desfiliação foi que ele estaria sendo discriminado pelo presidente estadual da legenda, deputado estadual José Anselmo Domingos. Pablito alegou ainda que a saída foi negociada com Anselmo e que tem, inclusive, uma carta do dirigente neste sentido. O vereador estaria articulando com o padrinho político, senador Aécio Neves (PSDB), uma possível ida para o ninho tucano. O PSB seria outra opção.