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Estado de Minas

Edmar Moreira e Wellington Magalhães são exonerados


postado em 14/04/2011 19:38 / atualizado em 14/04/2011 20:50

Wellington Magalhães (dir.) e Edmar Moreira (esq.) foram exonerados na tarde desta quinta-feira
Wellington Magalhães (dir.) e Edmar Moreira (esq.) foram exonerados na tarde desta quinta-feira


O governador Antonio Anastasia (PSDB) recuou da decisão de nomear dois 'fichas-sujas' para cargos no governo de Minas e exonerou, na tarde desta quinta-feira, o ex-deputado federal Edmar Moreira (PR-MG) e o ex-vereador Wellington Magalhães (PMN).

Edmar Moreira, mais conhecido como o ''deputado do castelo'', havia sido indicado pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) para a vice-diretoria da Minas Gerais Participações S.A (MGI), empresa da administração indireta vinculada à Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais. A nomeação veio à tona no início da semana e causou polêmica. Apesar de não ter sido enquadrado nos critérios da Lei da Ficha Limpa, a indicação não foi vista com bons olhos porque, além de ser réu em um processo por falsidade ideológica, Moreira também teve a reputação manchada quando sonegou à Receita Federal a posse de um castelo, localizado no Sul de Minas Gerais.

Durante sua passagem pela Câmara, Moreira também causou polêmica quando assumiu o cargo de Corregedor-Geral da Casa e propôs a extinção do Conselho de Ética. Nesta quarta-feira, Anastasia chegou a defender a indicação do ex-deputado. "O procedimento foi cumprido de acordo com a legislação e o fato está colocado'', afirmou o governador. O governo de Minas não apresentou nenhuma justificativa sobre a mudança de posicionamento.

Já Wellington Magalhães, vereador que teve seu mandato cassado no ano passado, ocupava desde março deste ano o cargo de vice-diretor geral na Administração de Estádios do Estado de Minas Gerais (Ademg). Condenado em um processo que o acusava de compra de votos, o político foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa em 2010, mas depois teve o registro de candidatura liberado. Ele foi nomeado mesmo depois da aprovação de uma lei estadual que proíbe que políticos condenados por órgãos colegiados ocupem cargos comissionados no governo.

Magalhães havia recorrido da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) que determinou sua cassação, mas nesta terça-feira o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisou o caso e manteve a condenação do político.


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