Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivaram nessa quinta-feira, por unanimidade, o inquérito em que o deputado federal e presidente do PT de Minas Gerais, Reginaldo Lopes, era acusado de realizar boca de urna no dias das eleições – prática considerada crime eleitoral. Isso porque ele teria comparecido à sessão eleitoral onde vota sua mulher, e lá abraçou eleitores que se encontravam na fila para votar e conversou com eles.
A Procuradoria Geral da República concluiu pelo arquivamento do inquérito, por atipicidade da conduta. O relator no Supremo, ministro Dias Toffoli, acatou o parecer da PGR e foi acompanhado pelos demais ministros presentes à sessão.