Com o bloco Somos Minas Gerais, que ontem mudou seu nome para Transparência e Resultado, ficaram as três principais comissões, pelas quais passam praticamente todos os projetos de lei. A novidade é que a de Constituição e Justiça, tradicionalmente com um presidente do PSDB, passou a ter o comando de Sebastião Costa (PPS). Na de Administração Pública, o presidente será Gustavo Corrêa, do DEM, e na de Fiscalização Financeira e Orçamentária, novamente o tucano Zé Maia.
Disputada pelo PSDB e PDT, a Comissão de Segurança Pública acabou ficando mais uma vez com João Leite (PSDB) na presidência. O acordo foi para que o deputado Sargento Rodrigues (PDT), que disputava com o colega, assuma a vaga no segundo biênio, de 2013 e 2014. Também com o blocão governista ficaram as presidências de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Saúde; Esportes e Lazer e de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática. Estas duas últimas contemplaram a reivindicação dos parlamentares novatos, tendo respectivamente Marques (PTB) e Bosco (PTdoB) à frente dos trabalhos.
O Bloco Parlamentar Social, ou bloquinho, ficou com as áreas de Redação; Política Agropecuária e Agroindustrial; Defesa do Consumidor e do Contribuinte, e Trabalho, Previdência e Ação Social. Para o PDT, sobrou a presidência da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo.
Os parlamentares de oposição, que promoviam uma disputa interna pela última vaga que lhes cabia, também fecharam acordo. Enquanto petistas queriam a Comissão de Cultura para Elismar Prado, os peemedebistas pleiteavam Turismo para Vanderlei Miranda. Venceu o primeiro, e o segundo ficou com a Comissão Extraordinária do Mercosul. O bloco Minas sem Censura manteve as tradicionais comissões de Participação Popular, Direitos Humanos e Assuntos Municipais, no comando do PT, e Minas e Energia e Transporte, Comunicação e Obras Públicas com o PMDB.