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Estado de Minas ENTREVISTA

Podcast 'Pod ou não pode?' debate assédio e crimes sexuais com delegada

O podcast do jornalista Ricardo Carlini vai ser transmitido, ao vivo, nesta terça-feira (05/07), às 14h, no canal de Youtube do Portal Uai


05/07/2022 10:25 - atualizado 05/07/2022 11:10
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Tema: Assédio e crimes sexuais
Pod ou não pode? Com Carlini (foto: Portal Uai )
O podcast "Pod ou não pode?", do jornalista Ricardo Carlini, debate nesta terça-feira (05/07), às 14h, os assédios e crimes sexuais com a delegada Nicole Perim, da Polícia Civil de Minas Gerais. A apresentadora da TV Alterosa, Carolina Saraiva, também participa da entrevista. A transmissão será ao vivo no canal do Portal Uai no Youtube.

Na última quarta-feira (29/6), o presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães foi demitido após denúnicas de assédio sexual no ambiente de trabalho. Funcionárias do banco o denunciaram por uma série de abordagens consideradas como assédio sexual. Entre elas, toques íntimos não autorizados e convites incompatíveis com um ambiente profissional.

O escândalo no governo federal suscitou o debate sobre os crimes sexuais na sociedade. A proposta do podcast é debater o assédio e todos os tipos de crimes sexuais - desde a importunação até o estupro - que tem como vítimas pessoas de todos os sexos e genêros.

Assista a entrevista ao vivo:



O 'Pod ou não pode?' vai ao ar todas às quartas-feiras, às 14h, no canal do Portl Uai no Youtube. O episódio sobre "assédios e crimes sexuais" é transmitido excepcionalmente nesta terça-feira, por causa do EM Entrevista com a Secretária de Saúde da PBH, Cláudia Navarro, nesta quarta-feira (06/07), às 14h.

Não se esqueça de deixar seu like, interagir e enviar suas perguntas por chat. O apresentador sempre dedica um tempo do episódios a interação com os espectadores. 

O que diz a lei sobre estupro no Brasil?

De acordo com o Código Penal Brasileiro, em seu artigo 213, na redação dada pela Lei  2.015, de 2009, estupro é ''constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.''

No artigo 215 consta a violação sexual mediante fraude. Isso significa ''ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima''  

O que é assédio sexual?

artigo 216-A do Código Penal Brasileiro diz o que é o assédio sexual: ''Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.''

Leia também: Cidade feminista: mulheres relatam violência imposta pelos espaços urbanos

O que é estupro contra vulnerável?

O crime de estupro contra vulnerável está previsto no artigo 217-A. O texto veda a prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, sob pena de reclusão de 8 a 15 anos.

No parágrafo 1º do mesmo artigo, a condição de vulnerável é entendida para as pessoas que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, devido a enfermidade ou deficiência mental, ou que por algum motivo não possam se defender.

Penas pelos crimes contra a liberdade sexual

A pena para quem comete o crime de estupro pode variar de seis a 10 anos de prisão. No entanto, se a agressão resultar em lesão corporal de natureza grave ou se a vítima tiver entre 14 e 17 anos, a pena vai de oito a 12 anos de reclusão. E, se o crime resultar em morte, a condenação salta para 12 a 30 anos de prisão.

A pena por violação sexual mediante fraude é de reclusão de dois a seis anos. Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.

No caso do crime de assédio sexual, a pena prevista na legislação brasileira é de detenção de um a dois anos.

O que é a cultura do estupro?

O termo cultura do estupro tem sido usado desde os anos 1970 nos Estados Unidos, mas ganhou destaque no Brasil em 2016, após a repercussão de um estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro. Relativizar, silenciar ou culpar a vítima são comportamentos típicos da cultura do estupro. Entenda.

Como denunciar violência contra mulheres?

  • Ligue 180 para ajudar vítimas de abusos.
  • Em casos de emergêncialigue 190.


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