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Estado de Minas GUERRA NA EUROPA

Rafa Kalimann é criticada ao tentar explicar conflito Rússia x Ucrânia

Internautas afirmam que ela deveria ceder espaço para um especialista explicar o tema; 'Se tiver equívoco me falem', escreveu a influenciadora no Twitter


24/02/2022 16:13 - atualizado 24/02/2022 20:32

Foto de Rafa com uma blusa preta e uma planta ao seu lado
A apresentadora foi comparada, de forma negativa, ao Cassimiro, que convidou um mestre em Relações Internacionais para explicar o conflito (foto: Reprodução Rede Sociais)
A influenciadora Rafa Kalimann publicou, nesta quinta-feira (24/2), um fio em seu perfil oficial do Twitter em que tentava explicar a invasão da Rússia na Ucrânia. Entretanto, a apresentadora recebeu críticas por não ser especialista em história ou relações internacionais e tentar abordar o assunto de forma resumida.

Leia: O início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 12 imagens

A publicação de Rafa tem cerca de 4 mil curtidas e 10 mil publicações com comentários, em sua maioria, negativos.

“Vou tentar resumir pra vocês sobre a Rússia e a Ucrânia: o que eu entendo sobre, se tiver algum ponto de equívoco, me falem. E por favor pesquisem para aprofundar, é só um resumo pessoal”, escreveu a influenciadora que tem cerca de 3,2 milhões de seguidores na rede social.

Para alguns internautas, Rafa deveria ter aberto espaço em suas plataformas digitais para um especialista abordar o tema de forma técnica e correta ao invés de se arriscar em um assunto que não domina.

Leia: Casimiro faz live com especialista sobre Ucrânia e Rússia e é elogiado

Ela foi comparada ao influenciador e jornalista Casimiro, que convidou o mestre em Relações Internacionais, Tanguy Baghdadi, para participar de sua transmissão ao vivo e explicar o conflito da Rússia e a Ucrânia. 

Leia: Rússia x Ucrânia: quais as chances de conflito se transformar em 3ª Guerra Mundial?

O fio de Rafa abre com o contexto da relação entre Estados Unidos e Rússia após a Guerra Fria e como a Ucrânia está envolvida no conflito entre as potências. “Existe a organização que os EUA [Estados Unidos] e muitos países fazem parte que é a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e existiu a URSS [União das Repúblicas Socialistas Sov­­­­­­­­­­­­­­­iéticas] que a Rússia fazia parte”, escreveu. 

“Com o tempo a OTAN se mostrou mais eficiente do que a URSS que foi rompida com o fim da guerra fria e muitos países começaram a formar aliança com a OTAN”, completou. 

Com o fim da URSS, a Ucrânia se tornou um país idependente. “Mas a Ucrânia que se tornou independente há apenas 30 anos, não. E desde então existe uma indecisão se ela se torna mais próxima da Rússia ou da OTAN (lado dos EUA) onde ela demonstrou ter uma tendência maior nos últimos anos e pra Rússia isso não é nada bom”, escreveu.

"Acontece que a Rússia ainda vê a Ucrânia como “parte deles”. Importante frisar que antes a capital da Rússia era Kiev, que hoje é a capital da Ucrânia, tem muitas questões culturais envolvidas, famílias formadas por ucranianos e russos por exemplo”. 

Leia: 3 fatores que explicam por que Ucrânia é tão importante para Rússia

“O x da questão é que a Rússia não quer um vizinho convertido ao ocidente, um vizinho inscrito na Otan, eles querem preservar sua influência sobre uma área que já foi a cabeça da União Soviética”, afirmou Rafa na publicação.

“Tem a ver com laços culturais, mas sobretudo com laços políticos”, concluiu. 

Nas redes sociais, internautas criticaram a apresentadora por resumir um conflito sócio-cultural histórico em poucas palavras. Além das críticas sérias, surgiram memes e piadas sobre a ex-participante do Big Brother Brasil 20. 

Veja críticas: 

Entenda o conflito 

Nesta quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, iniciou uma operação militar na Ucrânia para defender os separatistas no leste do país. O mandatário russo, que justificou sua decisão por um pedido de ajuda dos separatistas pró-russos e pela política agressiva da Otan com Moscou, também pediu que os militares ucranianos "deponham as armas". 

Putin garantiu não querer a "ocupação" da Ucrânia, mas sim sua "desmilitarização".

As tropas Russas já estão dominando pontos importantes da Ucrânia, como usina nuclear de Chernobyl





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