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Estado de Minas ESTELIONATO

Promessa de emprego: falso servidor público que enganava vítimas é preso

Rafael Luiz Soares fingia ser funcionário do GDF para pegar dinheiro das vítimas com falsa promessas de trabalho no GDF. Ele exigia entre R$ 800 e R$ 3,8 mil


22/12/2021 14:58

Rafael Luiz Soares, de 56 anos
Rafael Luiz Soares, de 56 anos, é acusado de enganar quatro mulheres, com idades entre 40 e 60 anos (foto: Divulgação/PCDF)
Um homem que se passava por servidor do Governo do Distrito Federal (GDF) para aplicar golpes foi preso, na manhã desta quarta-feira (22/12). Rafael Luiz Soares, 56 anos, é acusado de enganar quatro mulheres, com idades entre 40 e 60 anos, em setembro deste ano, ao fingir ser funcionário público com influência para conseguir emprego no GDF. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do acusado.


O golpe tinha início logo no primeiro encontro com as vítimas. O acusado passava a solicitar delas a obrigatoriedade do pagamento de taxas de filiação partidária e propina a outros servidores para conseguir que as nomeações fossem efetivadas, o quanto antes. As vítimas se convenciam de que ele poderia realmente conseguir os empregos e realizavam os pagamentos solicitados, pois Rafael já havia trabalhado no GDF entre setembro de 2019 e janeiro de 2021 e andava de terno com um broche do governo local.

Além disso, o investigado enviava fotos dele, na sede do governo, o que tornava ainda mais real a possibilidade do emprego. No entanto, após conseguir valores entre R$ 800 e R$ 3,8 mil, de cada vítima, a nomeação para o falso emprego não acontecia.

Denúncia
A pedido da Polícia Civil, a foto do acusado foi divulgada. A expectativa dos investigadores é a de que outras vítimas reconheçam o estelionatário, Neste caso, elas deverão comparecer à sede da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado para registro da ocorrência policial. O local fica no Complexo da PCDF, ao lado do Parque da Cidade. As denúncias também podem ser feitas por meio dos canais on-line da polícia ou pelo Disque-Denúncia (197), a ligação é gratuita e sigilo absoluto da informação.


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