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Estado de Minas TRATAMENTO

Mãe de jovem com paralisia generalizada arrecada fundos para tratamento

Neide Amorim faz um apelo nas redes sociais para arrecadar o valor do tratamento da filha que não anda e não fala


14/06/2021 20:22 - atualizado 14/06/2021 20:59

"Quando chegamos no quarto, ela estava caída na cama e teve uma parada cardiorrespiratória", diz a mãe (foto: Arquivo pessoal)
Letícia Ferreira Amorim dos Reis tem 13 anos e sofreu uma parada cardiorrespiratória há cinco meses. A família, que atualmente mora em Portugal, criou uma campanha on-line para divulgar a história e arrecadar os € 70.000, equivalentes a R$ 452.200, para o tratamento da adolescente, que sobrevive com sequelas neurológicas que ocasionaram uma paralisia generalizada.

 

A mãe, Neide Amorim, fica no centro de reabilitação com a filha. No dia 30 de janeiro deste ano, ela e a família foram fazer uma caminhada como sempre fizeram e quando chegaram em casa, a adolescente foi tomar banho, almoçar e conversar com as amigas. “Foi um fim de semana tranquilo. Ela falou com os amigos e não demos falta de nada em casa. Uma prima foi visitá-la e começou a gritar por ela. Quando chegamos no quarto, ela estava caída na cama e teve uma parada cardiorrespiratória”, diz.

 

Neide chamou uma ambulância pelo Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM), que levou Letícia para o hospital. A adolescente ficou intubada por um mês e teve sequelas cerebrais graves. Os médicos alertaram que ela não voltará a andar e precisa de terapia e reabilitação. “Eles disseram que se ela ficar deitada sem ter cuidados médicos, ela vai sentindo dor e vai sofrendo. Para isso não acontecer, precisa ter cuidados específicos. É horrível uma mãe ouvir do médico assim.” conta.

 

Atualmente, Letícia começou a fazer fisioterapia e Neide diz que já começou a ver diferenças, e os músculos da filha estão começando a ficar mais fortes. Ela também conta que a adolescente está fazendo tratamento em uma clínica de reabilitação do outro lado do país, pois na região em moram, não existe pediatria e só atendem adolescentes a partir dos 16 anos. Além disso, ela não pode retornar ao Brasil para fazer o tratamento no país, pois os médicos não liberaram transportar Letícia nas condições em que ela se encontra.

 

Letícia dias antes da parada cardiorrespiratória(foto: Arquivo pessoal)
Letícia dias antes da parada cardiorrespiratória (foto: Arquivo pessoal)
A mãe conta sobre o crescimento da menina: “Minha filha, uma criança lindíssima nasceu com uma cardiopatia congênita e fez cirurgia. Entretanto, ela cresceu normal, tem 13 anos, estava estudando no 8° ano, vida supernormal e estável. É uma menina super dócil, dançarina, patinadora e uma filha maravilhosa.”

 

Arrecadação nas redes

 

A tia de Letícia, Marisa Amorim, diz que a irmã não sai do hospital por não ter condições de continuar o tratamento em casa, e por isso, ela e amigos da família sugeriram criar a vaquinha virtual e tentar arrecadar recursos.

 

Na página da arrecadação, a família especifica os gastos: A cadeira de rodas especial custa cerca de R$ 43.200; a cama especial, R$ 38.700; os materiais diversos, como dieta especial para o período de 3 anos, R$2 0.000; e os médicos especializados para o tratamento no período de três anos, R$ 350.158.

 

Em um vídeo para o Youtube, a mãe de Letícia faz um apelo para levar a filha de volta para casa. “Estamos aqui (...) na espera de que a gente consiga meios com que ela possa ter uma vida normal em casa e ela precisa de uma cadeira de rodas, de uma cama, cuidados médicos, fisioterapia e reabilitação”, diz.    

 

Para fazer doações ao tratamento de Letícia, clique neste link. A família também está arrecadando por meio do Pix, que está na página da campanha virtual.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria

 

 


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