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Estado de Minas ASSÉDIO

Em vídeo, médico preso no Egito reclama: 'Eu não suporto injustiça'

Victor Sorrentino foi preso nesse domingo (30/5) após assediar uma muçulmana


31/05/2021 13:51 - atualizado 31/05/2021 14:17

Logo após ser preso no Egito por assédio, o médico bolsonarista Victor Sorrentino gravou um vídeo chorando. Ele dizia que “não suporta injustiça” e assumiu a culpa do ocorrido. Nas redes sociais, a prisão dele repercutiu e uma tag em árabe entrou para as mais comentadas, que significa “responsabilize (ou julgue) o assediador brasileiro”.

No vídeo,  ele fala que o filho não conseguiu dormir após a prisão e ele agora sente “culpa”. “Eu não suporto injustiça, pessoas que não te conhecem falando de ti”, reclamou. No entanto, ele diz que tudo “já passou” e afirmou: “Eu assumo tudo”.

Nesse domingo (30/5), o Ministério do Interior do Egito informou que prendeu um youtuber brasileiro que assediou uma vendedora na cidade de Loxur, no Sul do país, localizada às margens do Rio Nilo. Com quase 1 milhão de seguidores nas redes sociais, no Brasil Victor se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
 
Victor Sorrentino foi preso no Edito por assédio a uma muçulmana(foto: Reprodução)
Victor Sorrentino foi preso no Edito por assédio a uma muçulmana (foto: Reprodução)


Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o médico Victor Sorrentino faz comentários sexistas e de cunho sexual contra a mulher. Ao comprar papiro, folha de madeira usada para escrita no Egito Antigo, Victor iniciou as gravações no centro comercial e fez as declarações. "Elas gostam é do bem duro, bem duro! Comprido também fica legal, né?", disse ele na gravação.

A trabalhadora riu, sem entender o que ele estava afirmando em português. Após a postagem, as imagens circularam nas redes sociais do país e as autoridades receberam denúncias da população.

De acordo com o governo egípcio, ele será apresentado ao Ministério Público. Pelas redes sociais, antes de ser detido, Victor pediu desculpas pelo episódio.

Um vídeo antigo mostra um histórico do médico com assédio a mulheres no exterior. Em 2014, ele fez o mesmo com uma australiana, quando pediu para ela dizer, em português, que iria ter relação sexual com ele e depois ele ainda afirma que iria “despachar” a mulher. 

Sem entender o significado da frase, a australiana repete: “Eu vou transar com ele muito”. Em seguida, Victor completa “e depois eu vou despachá-la”. 


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