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Estado de Minas CRIME

Soldado da Força Nacional mata garçom em frente à mulher e filha de 3 anos

Soldado disparou quatro vezes contra o garçom, depois de uma discussão em um quiosque do Gama, no Distrito Federal


29/07/2020 08:43 - atualizado 29/07/2020 08:51

Bruno Lima morreu após levar quatro tiros(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Bruno Lima morreu após levar quatro tiros (foto: Reprodução/Redes Sociais)
O garçom Bruno Lima, 34 anos, foi morto a tiros por um soldado da Força Nacional de Segurança Pública, 48, em frente à mulher e à filha do casal, de 3 anos. A vítima levou quatro tiros, no tórax e na região do abdômen, na madrugada de segunda-feira (27/7). Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Regional do Gama (HRG), no Distrito Federal, mas não resistiu aos ferimentos. 

Bruno bebia em um quiosque na Quadra 29 do Setor Central do Gama, acompanhado da família e de um amigo, onde também havia outros clientes. Segundo relato do dono do estabelecimento, que pediu anonimato, era por volta da 0h quando o garçom se envolveu em uma primeira confusão.

A vítima teria discutido com um homem, no estacionamento entre um supermercado e o quiosque, onde o carro dela estava. O proprietário do estabelecimento interveio, e a briga cessou. Nesse momento, Bruno retornou ao balcão para fechar a conta e pegar mais uma cerveja, para levar para casa — também localizada na região administrativa.

Foi nesse momento que o garçom teve uma segunda discussão, dessa vez com o soldado da Força Nacional do Rio Grande do Norte (RN). Ainda de acordo com o dono do quiosque, Bruno teria pegado uma garrafa de cerveja e jogado no rosto do militar. Ele então sacou uma glock 9 milímetros e atirou quatro vezes. 

Depois de disparar contra o garçom, o policial fugiu do local do crime, e retornou cerca de 10 minutos depois. Ele acabou preso em flagrante e levou os militares até uma igreja a alguns metros do quiosque, onde havia escondido a arma de fogo. Em seguida, o acusado foi encaminhado à 20ª Delegacia de Polícia (Gama).

O soldado responde por homicídio e foi recolhido à sede da Força Nacional, na capital federal, e está à disposição da Justiça. A arma utilizada no assassinato foi encaminhada para perícia do Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Civil do Distrito Federal. 

A 20ª DP prossegue com as investigações com o objetivo de identificar o que motivou a discussão entre o soldado e o garçom. Testemunhas que estavam no local do crime prestarão depoimento na unidade.


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