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Estado de Minas TRANSPARÊNCIA

Engenheiro que intimidou fiscal da Vigilância Sanitária recebeu auxílio emergencial

De acordo com o Portal de Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU), o engenheiro recebeu a primeira parcela do benefício em maio


postado em 06/07/2020 18:44 / atualizado em 06/07/2020 19:05

No sábado (4), o homem e a esposa foram flagrados durante uma ronda da Vigilância Sanitária (foto: Reprodução / TV Globo)
No sábado (4), o homem e a esposa foram flagrados durante uma ronda da Vigilância Sanitária (foto: Reprodução / TV Globo)
O engenheiro civil de 43 anos que intimidou e ameaçou o superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária, Flávio Graça, durante uma inspeção em um restaurante na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, no último sábado (4), recebeu o auxílio emergencial de R$ 600 disponibilizados pelo governo federal. As informações são do Jornal Extra. 

De acordo com o Portal de Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU), o engenheiro recebeu a primeira parcela da ajuda em maio. Até a noite desta segunda-feira (6), no relatório, não constava o saque das outras duas parcelas.

No sábado, o homem e a esposa foram flagrados durante uma ronda da Vigilância SanitáriaO casal, tentou intimidar o superintendente ao ser abordado. “A gente paga você, filho. O seu salário sai do meu bolso”, afirmou a mulher, enquanto o marido filmava. “Cadê sua trena? Quero saber como você mediu sem trena”, debochou o homem. O fiscal, então, respondeu: “Tá, cidadão”, e foi surpreendido pela fala da mulher “Cidadão, não. Engenheiro civil, formado. Melhor do que você”.
 
A cena foi exibida no programa Fantástico, da TV Globo, nesse domingo e causou indignação nas redes sociais. Depois da repercussão, o engenheiro chegou a apagar seus perfis. Em um deles, ele se descrevia como "pai, casado, engenheiro, atleta amador, mergulhador, de direita, anti-PT, anti-PSOL e anti PC do B".

Na manhã desta segunda-feira (06), a Taesa, uma das maiores empresas brasileiras de transmissão de energia elétrica do país, demitiu a mulher do engenheiro, que tem 39 anos e é engenheira química. Em nota, a empresa confirmou a decisão e afirmou que "compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo."
 
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa
 


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