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Estado de Minas MANIFESTAÇÃO

Bolsonarista que agrediu enfermeira trabalha no Ministério dos Direitos Humanos

Renan Sena é engenheiro eletricista, missionário de igreja evangélica e foi contratado desde fevereiro, mas não aparece desde março no trabalho


postado em 05/05/2020 08:38 / atualizado em 05/05/2020 10:37

Renan da Silva Sena(foto: Reprodução/Twitter)
Renan da Silva Sena (foto: Reprodução/Twitter)

Entre os episódios de agressão física e verbal protagonizados por manifestantes adeptos do bolsonarismo, um em especial chamou a atenção pelo paradoxo relacionado a um de seus agressores. Renan da Silva Sena é funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), comandado pela ministra Damares Alves.

Renan agrediu uma enfermeira com palavras e cusparada no rosto. A agressão aconteceu no dia do Trabalhador, na sexta-feira passada (1º), na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Nesse dia, profissionais da área de saúde faziam uma manifestação pacífica, silenciosa, respeitando as regras de distanciamento social em memória de 55 enfermeiros, técnicos e auxiliares que morreram vítimas do coronavírus.

Conforme publicação do site UOL, nessa terça-feira (5), Renan foi contratado em fevereiro, mas não trabalha deste março.

Renan foi contratado como analista de projetos socioeducativos. Não aparece no trabalho nem atende aos telefonemas ou responde aos e-mails enviados por seus superiores no ministério.

Em contrapartida, tem sido visto como frequentador assíduo de manifestações antidemocráticas, que pedem fechamento do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e a volta da ditadura militar.

Identificado


Renan foi identificado pelo Conselho Federal de Enfermagem do Distrito Federal como um dos três agressores na manifestação que reuniu 60 profissionais, conforme informou o conselho.

O funcionário do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos - que o ministério insiste que foi demitido, mas não apresenta provas -, agrediu com palavras e cusparada uma enfermeira por discordar do direito dela em ter opinião diferente da dele.

O Conselho Federal de Enfermagem do Distrito Federal diz que vai processá-lo e aos dois outros agressores, que, a exemplo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não concordam com o que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS) e profissionais de Saúde do mundo: o isolamento social como único meio eficaz de controle da pandemia do coronavírus até que haja remédio e vacina contra a COVID-19.


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