O laboratório norte-americano Johnson & Johnson anunciou nesta quinta-feira (10) que a Food and Drug Administration (FDA), agência que regulamenta alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, autorizou uma ampliação da vida útil de sua vacina contra a COVID-19 de três para quatro meses e meio.
A notícia chega quando milhões de vacinas de dose única, armazenadas em geladeiras, correm o risco de expirar e serem descartadas.
Leia mais: Brasil receberá vacinas da Janssen com vencimento em 27 de junho
"A decisão é baseada em dados dos estudos de avaliação de estabilidade que estão sendo realizados", disse a empresa em um comunicado.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 21 milhões de doses da vacina foram distribuídas nos Estados Unidos, mas apenas 11 milhões foram administradas.
O governador de Ohio, Mike DeWine, alertou esta semana que 200 mil doses em seu estado irão expirar em 23 de junho.
Embora não seja tão eficaz na prevenção da COVID-19 sintomática quanto as vacinas de RNA mensageiro desenvolvidas pela Pfizer e Moderna, o imunizante da J&J, com base na tecnologia do vetor de adenovírus, demonstrou ser 85% eficaz na prevenção de formas graves da doença em um estudo importante.
Esse número subiu para 100% vinte e oito dias após a injeção.
O fato de que a vacina exigia apenas uma dose foi um ponto-chave de venda para atingir populações difíceis de alcançar.
No entanto, a aceitação caiu drasticamente depois que as autoridades dos EUA suspenderam o medicamento por 10 dias em abril por razões de segurança.
As autoridades acreditam que a vacina J&J carrega um risco aumentado de desenvolver um tipo raro, mas sério de coagulação sanguínea que ocorre principalmente em mulheres entre 18 e 49 anos.
A condição, caracterizada por um baixo nível de plaquetas, é chamada de trombocitopenia trombótica imunológica induzida por vacina (TVI).
Os Estados Unidos agora têm um estoque significativo de sobras de doses, destacando a crescente disparidade de vacinas entre as nações ricas e pobres.
O presidente Joe Biden, buscando reconquistar a liderança global na pandemia, anunciou na quarta-feira que os Estados Unidos vão comprar e doar 500 milhões de doses da vacina da Pfizer para o resto do mundo.
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"A decisão é baseada em dados dos estudos de avaliação de estabilidade que estão sendo realizados", disse a empresa em um comunicado.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 21 milhões de doses da vacina foram distribuídas nos Estados Unidos, mas apenas 11 milhões foram administradas.
O governador de Ohio, Mike DeWine, alertou esta semana que 200 mil doses em seu estado irão expirar em 23 de junho.
Embora não seja tão eficaz na prevenção da COVID-19 sintomática quanto as vacinas de RNA mensageiro desenvolvidas pela Pfizer e Moderna, o imunizante da J&J, com base na tecnologia do vetor de adenovírus, demonstrou ser 85% eficaz na prevenção de formas graves da doença em um estudo importante.
Esse número subiu para 100% vinte e oito dias após a injeção.
O fato de que a vacina exigia apenas uma dose foi um ponto-chave de venda para atingir populações difíceis de alcançar.
No entanto, a aceitação caiu drasticamente depois que as autoridades dos EUA suspenderam o medicamento por 10 dias em abril por razões de segurança.
As autoridades acreditam que a vacina J&J carrega um risco aumentado de desenvolver um tipo raro, mas sério de coagulação sanguínea que ocorre principalmente em mulheres entre 18 e 49 anos.
A condição, caracterizada por um baixo nível de plaquetas, é chamada de trombocitopenia trombótica imunológica induzida por vacina (TVI).
Os Estados Unidos agora têm um estoque significativo de sobras de doses, destacando a crescente disparidade de vacinas entre as nações ricas e pobres.
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