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Estado de Minas 'PROVÁVEL ESTRANGULAMENTO'

Presos em Minas suspeitos de matar médico envolvido com estelionato no MS

Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, morreu por cobrar dívida de R$ 500 mil na cidade de Dourados. Ele fazia parte de um esquema de estelionato, diz polícia


08/08/2023 21:36 - atualizado 09/08/2023 01:39
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Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi encontrado morto em Dourados (MS)
Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi encontrado morto em Dourados (MS) (foto: Redes sociais/Reprodução)
Três homens e uma mulher, entre 22 e 34 anos, foram presos nessa segunda-feira (7/8) em Pará de Minas, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Eles são suspeitos de participação no assassinato do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, em 3 de agosto, informou a Polícia Civil mineira nesta terça-feira (8/8). O profissional da saúde estaria envolvido com crimes de estelionato. 

Desaparecido desde 27 de julho, o médico foi encontrado morto na manhã da última quinta-feira (3/8) em cima da cama do quarto de uma casa de aluguel por temporada no município. O médico não compareceu a dois plantões programados para sexta-feira (28/7) e no sábado (29/7). A família, desconfiada, registrou formalmente o desaparecimento em 2 de agosto.

Uma vizinha da casa onde Gabriel foi achado morto estranhou o fato de um automóvel, que tinha um jaleco branco visível no banco, estar estacionado na frente do imóvel há uma semana. Ela também notou um cheiro forte vindo do local, além da presença de moscas, e ligou para a polícia.

Segundo a Polícia Civil, Gabriel foi encontrado com as mãos e os pés amarrados em um quarto da residência. Exame de necropsia apontou que a morte aconteceu por meio de asfixia e “provável estrangulamento”. Além disso, ele teria agonizado por 48 horas ou mais. O assassinato, conforme a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, causou grande comoção na comunidade. 

Em coletiva à imprensa nesta manhã, o delegado do caso, Erasmo Cubas, revelou que o médico fazia parte de um esquema de estelionato. 

“Ele foi executado após cobrar uma dívida de R$ 500 mil. A suspeita, para não ter que pagar, contratou três homens para matá-lo. A mulher teria pagado R$ 150 mil ao trio pelo crime”, informou Cubas, acrescentando que chegou até a suspeita, identificada como Bruna, ao tomar o depoimento de amigos da vítima.

Apesar de ter coordenado o crime, Bruna não teria ido até a casa onde o médico foi assassinado, aponta a investigação. Gabriel foi possivelmente atraído para o local para encontrar um conhecido da amiga e passar para ele o contato de um traficante.

investigação também revelou que a vítima havia entrado no esquema de estelionato muito antes de se formar, desde a época de faculdade. "Ele fazia parte da fraude de cartões e de benefícios de pessoas mortas. Para isso, pegava documentos de terceiros, usava sua foto, e ia até o banco fazer saques. Depois, ele repassava para a quadrilha", explicou o delegado. 


 
 








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