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Estado de Minas LEVADOS DE MINAS?

Operação recupera centenas de documentos históricos em Brasília

Negociante de artes estaria com decretos, alvarás e regimentos referentes à exploração de ouro em Minas Gerais e que não podem ser vendidos


28/06/2023 09:54 - atualizado 28/06/2023 10:18
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Operação conjunta recuperou em Brasília (DF), na manhã desta quarta-feira (28/6), centenas de documentos históricos de origem pública e que não pode ser comercializados. Parte do material pode ter sido subtraída do Arquivo Público Mineiro (APM), sediado em Belo Horizonte. O trabalho de recuperação foi coordenado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e teve a participação do MP do Distrito Federal e das polícias militares mineiras e de Brasília.
 
As investigações começaram quando o órgão de Minas recebeu a informação de que um negociante de artes e antiguidades de Brasília estaria na posse de diversos documentos como alvarás, decretos e regimentos referentes à exploração de ouro no Estado na segunda metade do século XVIII. Foram identificados alvarás, decretos, e regimentos impressos com ordens e regulamentações da coroa portuguesa e endereçados às autoridades da colônia, principalmente governadores das capitanias.
 
vários documentos históricos em cima de uma mesa
MPMG recupera documentos históricos que podem ter sido subtraída do Arquivo Público Mineiro (APM), sediado em Belo Horizonte (foto: MPMG/Divulgação)
 
Há também material do Período Pombalino (1750-1780), que ainda apresentam vestígios de cola e linhas de costura, indicando que podem ter sido arrancados de encadernações oficiais. Muitos desses documentos foram impressos em papel trapo, típico do período colonial, com marca d'água e com o padrão dos documentos da Oficina Régia Tipográfica.

O número exato e a origem dos documentos ainda não foram oficialmente divulgados.
 
“São documentos de valor permanente e de elevado interesse social, que deveriam estar disponíveis em arquivos públicos para a livre consulta de quaisquer interessados. Pela legislação brasileira, os documentos apreendidos são de comércio proibido e não poderiam estar em poder do investigado”, destacou o promotor de Justiça Marcelo Azevedo Maffra.
 
documentos históricos
Documentos referentes a segunda metade do século XVIII (foto: MPMG/Divulgação)


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