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Estado de Minas ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Polícia Federal investiga roubo a banco e invasão de cidade mineira

Na época, ladrões roubaram R$ 2 milhões da Caixa Econômica Federal depois de cercarem quartel da Polícia Militar


22/06/2023 11:33 - atualizado 22/06/2023 12:52
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Policiais Federais chegam à propriedade rural de um dos investigados
Policiais Federais chegam à propriedade rural de um dos investigados (foto: PF)

Uma organização criminosa que domina a cidade de Itajubá, no sul de Minas, e que teria roubado a agência da Caixa Econômica Federal (CEF) há um ano é o foco da Operação Pedra Amarela, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (22/6). Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em três estados (Minas Gerais, São Paulo e Bahia).

 


Em Minas Gerais, os mandados judiciais estão sendo cumpridos nas cidades de Caldas e Santa Rita de Caldas. Os agentes estão ainda em Embu das Artes e São Paulo, no estado paulista, e em Porto Seguro, na Bahia.


A operação conta com a participação de 85 policiais. Há um ano, cerca de 20 indivíduos, armados com fuzis e artefatos explosivos, invadiram Itajubá, atacando o Batalhão da Polícia Militar e roubando cerca de R$ 2 milhões da agência da Caixa.


Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Pouso Alegre e são resultado da investigação criminal realizada pelo Grupo Especial de Investigações Sensíveis da Polícia Federal em Minas Gerais (GISE/PF/VAG/MG), com o apoio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio da Superintendência de MG, Ministério Público Federal de Minas Gerais e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).


O objetivo, segundo nota oficial da PF, é apreender objetos que acrescentam as provas já colhidas contra os suspeitos, como também esclarecer a atuação criminal do grupo.


Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa armada, roubo majorado, cessão ilegal de arma de fogo de uso restrito e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, cujas penas máximas somadas podem resultar em 47 anos de prisão, além de multa.


O objetivo é dar continuidade às investigações e análises dos materiais apreendidos, que têm como objetivo descobrir a participação de outros integrantes do grupo criminoso, além de outros crimes cometidos.


O nome da Operação faz referência ao roubo de jóias e materiais preciosos no setor penhor da Caixa na cidade de Itajubá, cujo nome, em tupi "Ita" "juba", significa "Pedra Amarela”, ou seja, ouro.



 


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