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Estado de Minas VÍTIMA DE GOLPE?

Corpo de empresário mineiro é encontrado no Rio Grande do Sul

Samuel Eberth de Melo, de 41 anos, estava desaparecido desde o dia 2 de junho; ele foi até o Rio Grande do Sul para tratar questões de trabalho com um sócio


11/06/2023 16:30 - atualizado 11/06/2023 19:13
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Samuel Eberth de Melo
Sócio de Samuel é o principal suspeito pelo desaparecimento de empresário (foto: Redes Sociais / Reprodução)
O corpo do empresário mineiro Samuel Eberth de Melo, de 41 anos, que estava desaparecido desde o dia 2 de junho, no Rio Grande do Sul, foi encontrado na manhã deste domingo (11/6). O vendedor de carros foi visto pela última vez na cidade de Dois Irmãos, no Vale dos Sinos. A Polícia Civil gaúcha convocou uma coletiva de imprensa para esta segunda-feira (12), quando mais detalhes sobre o caso serão divulgados. 
Informações repassadas à reportagem do Estado de Minas por uma pessoa próxima a Samuel dão conta que o corpo foi encontrado em uma área de mata na cidade de Santo Antônio da Patrulha, onde o sócio da vítima morava e local citado por ele em áudio enviado à sua namorada. 

O sócio de Samuel é considerado o principal suspeito pelo desaparecimento. De acordo com o jornal "NH", ele foi preso na última terça-feira (6/6). O homem, que não teve a identidade informada, tem passagens pela polícia por estelionato.

Samuel foi até Novo Hamburgo a trabalho. Ele iria comprar 44 veículos da concessionária do colega, mas, ao chegar ao local, não encontrou os carros. Em mensagem enviada a familiares, Samuel relatou que iria até a cidade de Santo Antônio da Patrulha para ver os veículos, que estariam em um galpão localizado na cidade.

Suposto esquema de golpes

Ainda de acordo com a apuração do jornal "NH", o suspeito pelo desaparecimento do empresário mineiro tem uma ampla carteira de clientes na região. Ele chegava, inclusive, a receber frotas de veículos em carretas e viajava para buscar encomendas.

Porém, após conquistar a confiança de empresários como Samuel, ele parava de repassar os valores combinados e não informava o destino dos veículos.

Desconfiado, o mineiro decidiu ir pessoalmente cobrar uma dívida, que, segundo a família, era referente aos últimos 11 carros que enviou para Novo Hamburgo, que somam mais de R$ 1 milhão.

Além de seis acusações por estelionato, o suspeito também tem passagem pela polícia por posse ilegal de arma e supressão de documentos.


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