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Estado de Minas PEDIDO DE SOCORRO

Violência: mãe e filhos são resgatados depois de pedir socorro em bilhete

Mensagem foi entregue por um dos filhos, de 10 anos, na escola em que ele estuda. Diretora acionou a PM que conseguiu localizar a casa


25/05/2023 15:47 - atualizado 25/05/2023 16:25
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Armas apreendidas na casa em que a família estava presa
Os militares apreenderam duas espingardas de fabricação artesanal, munições e um facão. Os objetos eram usados nas agressões (foto: PM/Divulgação )
Uma mulher de 31 anos, vítima de agressões e violência doméstica, foi resgatada com os quatro filhos pela Polícia Militar, em um distrito na zona rural de Engenheiro Caldas, Região Leste de Minas. A mãe e as crianças de 6, 8, 10 e 12 anos eram agredidas e mantidas em cárcere privado pelo companheiro dela, de 33 anos, que está foragido.

 


De acordo com a PM, a mulher escreveu um bilhete contando as agressões e pedindo socorro. A mensagem foi entregue pelo filho de 10 anos à diretora da escola em que ele estuda. A diretora acionou a PM que conseguiu localizar a casa onde a família estava presa. 

Depois do resgate, a mulher contou aos policiais que, no domingo (21/5), o homem a teria agredido com golpes de facão, provocando um corte em sua mão esquerda. Após as agressões, a mulher ficou trancada em um quarto da casa, enquanto os filhos ficaram presos em outro cômodo.
 

Durante revista no imóvel, os militares apreenderam duas espingardas de fabricação artesanal, munições e um facão. Segundo um dos filhos da vítima, o agressor teria visto a chegada da viatura da polícia e fugiu.  

O Conselho Tutelar foi acionado para prestar assistência às vítimas, que foram levadas para casa de parentes em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.

Relatos de agressão 


A mulher contou aos policiais que mantinha em relacionamento com o agressor há cerca de 10 meses e que os quatro filhos são fruto de um relacionamento anterior. Ela afirmou ainda que era proibida de sair de casa, que não tinha privacidade para ligar para parentes e que só podia usar as roupas autorizadas pelo homem. As crianças eram proibidas de brincar e estudar, além de serem forçadas a trabalhar no pasto.

A vítima relatou ainda outras agressões com armas de fogo, socos, tapas e empurrões. Ela e os filhos também já foram ameaçados de morte, caso denunciassem o caso à polícia.  


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