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Estado de Minas OPERAÇÃO DA PF

Minas: aluno de medicina e mais quatro são presos por fraudes no INSS

Prejuízo sofrido com o esquema de fraudes na concessão de benefícios a pessoas fictícias alcançou mais de R$ 12,3 milhões


10/05/2023 10:09 - atualizado 11/05/2023 11:59
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agentes e carro da Polícia Federal
Suspeitos podem pegar de 2 anos e 4 meses a 9 anos e 7 meses de prisão por fraudes no INSS (foto: PF/Divulgação)

Cinco mandados de prisão e mais cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (10/5), em Betim, na Grande BH, e Lagoa da Prata, no Centro-Oeste de Minas.

 

Entre os presos estão um antigo estelionatário previdenciário, que inspirou o nome da operação, e um estudante de medicina que usava recursos desviados da União para custear seus estudos. 

 

A Operação “Velho Conhecido” mirou um grupo criminoso que criava pessoas fictícias e envolvia a falsificação de certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência com o objetivo de fraudar o Instituo Nacional de Seguridade Social (INSS).

 

O prejuízo sofrido com o esquema alcançou mais de R$ 12,3 milhões. Com a descoberta das fraudes,  segundo a PF, evitou-se a perda de valores superiores a R$ 4 milhões. As ações do grupo criminoso envolveram a concessão de diversas modalidades de benefícios previdenciários, a maioria de amparo ao idoso de baixa renda. 

 

Além dos mandados, todos expedidos pelo Juízo da 3ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, foram definidos o sequestro de bens e valores, existentes em contas bancárias, poupanças e investimentos pertencentes aos investigados. 

 

As investigações permitiram, por meio de laudos periciais papiloscópicos — método técnico-científico de identificação humana por meio de impressões papilares, ou seja, impressões digitais — a identificação de pessoas inexistentes criadas para a obtenção da vantagem previdenciária ilícita.

 

O grupo também se apropriava de benefícios previdenciários regularmente concedidos, após a morte dos segurados. 

 

 

Os suspeitos serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa, cujas penas de reclusão variam de 2 anos e 4 meses a 9 anos e 7 meses.

 

 

Além da PF, a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência (CGTIN) participou da operação. 


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