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Estado de Minas RELATO DE MÉDICA

Respirador quebrado e deboche: morte de adolescente é investigada em MG

Família do adolescente, de 13 anos, que sonhava em ser jogador de futebol, registrou o óbito dele como omissão de socorro; caso aconteceu em hospital de Uberaba


03/05/2023 16:10 - atualizado 03/05/2023 16:19


Marcelo Gabriel Aparecido Dias Silva sonhava em ser jogador de futebol profissional
Marcelo Gabriel Aparecido Dias Silva sonhava em ser jogador de futebol profissional (foto: Redes Sociais/Divulgação)
 
morte de um adolescente, de 13 anos, no Hospital da Criança, em Uberaba (Triângulo Mineiro) no último sábado (29/5), está sendo investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Promotoria de Defesa da Saúde de Uberaba, Secretaria de Saúde de Uberaba e pela equipe do próprio hospital. 

A família do jovem, que atuava nas categorias de base do Nacional Futebol Clube (NFC) e sonhava em ser jogador de futebol profissional, registrou a morte na Polícia Militar (PM) de Uberaba como omissão de socorro.

Segundo relato da médica do atendimento ao registro policial, o adolescente, que sofria de asma, deu entrada com pneumonia e um quadro extremamente delicado, mas o Hospital da Criança (entidade filantrópica privada) não tinha os equipamentos necessários para tratar o paciente de maneira adequada.

A médica afirmou que o único ventilador respiratório existente no hospital estava com defeito. Além disso, ela disse aos militares que o procedimento de oxigenação do paciente foi realizado manualmente. 

Ainda conforme o depoimento da médica, durante uma das ligações para o Samu, a atendente disse que não havia nenhuma viatura disponível para enviar ao hospital, já que a Unidade de Suporte Avançado (USA) estava socorrendo uma vítima de acidente de trânsito. 

Conforme nota da prefeitura de Uberaba, assim que a USA foi liberada e se dirigiria à unidade, a equipe do Samu entrou em contato com o Hospital da Criança, sendo informada pela médica assistente do óbito. 

Deboche
 
A médica ainda relatou à PM de Uberaba que durante uma das ligações para o Samu, a atendente agiu com deboche diante da grave situação, pois ela teria perguntado se era para a equipe do Samu arremessar o socorrido do acidente para fora da ambulância para poder atender a demanda do adolescente. 

 


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