
De acordo com a Defensoria, o motorista não tem condições de arcar com o pagamento da fiança, porque ele possui renda mensal de R$ 3 mil. O acusado trabalha de maneira autônoma, fazendo carretos.
A defesa alega que o Estado, por meio do valor discrepante entre a renda do acusado e o valor da fiança, transforma a punição em instrumento de reafirmação da desigualdade entre os envolvidos no caso: o réu e a vítima do acidente. Para a Defensoria Pública, a liberdade é garantida somente aos mais abastados financeiramente, penalizando os economicamente vulneráveis.
O pedido feito à Justiça ainda ressalta que, justamente por não ter condições financeiras de pagar honorários advocatícios, o acusado recorreu à Defensoria Pública, e pelo mesmo motivo, ele ainda vai continuar preso por mais de uma semana, já que o pedido ainda vai ser analisado pela Justiça.
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