(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MAUS-TRATOS

Justiça nega pedido da defesa de casal suspeito de matar menino de 2 anos

Defesa solicitou a prisão domiciliar do pai e madrasta da criança, morta em função de um traumatismo craniano provocado por maus-tratos


15/02/2023 10:35 - atualizado 15/02/2023 12:07

uma criança de dois anos de idade, pele clara, cabelo curto sorrindo para a foto. Ao fundo parece copos de sorvetes
Ian, menino morto no dia 10 de janeiro em decorrência de um traumatismo craniano (foto: foto: Reprodução / Redes Sociais)
O Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais negou os pedidos de prisão domiciliar e relaxamento de prisão preventiva a um casal que é suspeito de matar uma criança de 2 anos, em janeiro deste ano. A decisão foi da juíza Bárbara Heliodora Quaresma Bomfim.

A juíza entendeu que o pedido de ambos não procede. A defesa de Bruna Cristine, suspeita de ter matado a criança, pediu a substituição da prisão cautelar para domiciliar, o que foi negado.  

“O cometimento de crime com violência ou grave ameaça inviabiliza a substituição da prisão preventiva, gênero, pela domiciliar – artigo 318-A, inciso I, do Código de Processo Penal.”, afirmou a magistrada.

A defesa do pai do menino, Márcio da Rocha, acusado de ter omitido socorro, solicitou o relaxamento da prisão preventiva, também negado por decisão judicial.

“A gravidade concreta do crime revelada pelo modus operandi da conduta são motivos suficientes à custódia processual para garantia da ordem pública (...) deve ser a prisão preventiva mantida, não havendo que falar em sua revogação, ou mesmo em substituição pelas medidas cautelares diversas da prisão previstas no art. 319 do CPP, pelo fato de estas se revelarem absolutamente insuficientes”, esclarece juíza. 

Relembre o caso

Ian Henrique Almeida Cunha, de 2 anos, morreu na madrugada do dia 10 de janeiro, em Belo Horizonte, vítima de maus-tratos, em decorrência de um traumatismo craniano provocado por ''instrumento contundente'' não identificado.

A criança ficou internada dois dias no Hospital do Pronto Socorro João XXIII. Logo quando a criança deu entrada no hospital, o pai e a madrasta foram presos em flagrante. 

O pai foi detido por omissão de socorro, e a madrasta é suspeita de ser a responsável pelas agressões que levou à morte.

No dia em que a criança morreu, a Justiça acatou o pedido do Ministério Público e transformou as prisões do casal em preventivas.

*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)