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Estado de Minas SEM BATERIAS

Ainda em risco: esvaziamento de represa condenada é parado depois de roubo

Retroescavadeiras que abriam canal para escoamento tiveram baterias roubadas e represa de Bicano ainda oferece risco em Campina Verde


24/01/2023 17:13 - atualizado 24/01/2023 17:31

Um das máquinas que teve as baterias roubadas
Um das máquinas que teve as baterias roubadas (foto: Divulgação/Prefeitura de Campina Verde)

O trabalho de esvaziamento da represa de Bicano, em Campina Verde, foi paralisado nesta terça-feira (24/1) por causa do roubo de baterias de máquinas usadas no serviço. Mesmo com a retirada da água já ter chegado a 30% da execução, existe risco de rompimento na represa condenada. A polícia tenta identificar os ladrões.

O roubo aconteceu perto da 1h desta terça, quando três homens renderam o vigia do canteiro de obras e o ameaçaram com pedaços de madeira. Ele conseguiu escapar, mas não houve como impedir o crime.
Quatro baterias de retroescavadeiras foram levadas, cada uma pesando mais de 25 quilos. Com o roubo, o dia de trabalho foi perdido e a represa na zona rural do município do Triângulo Mineiro segue com a maior parte do volume de água.

O esvaziamento tem de ser feito com cuidado e, para isso, foi aberto um canal para escoamento do volume de água para um ribeirão próximo da barragem. Contudo, com as fortes chuvas recentes no local, a represa era reabastecida. Ainda assim, a água está 1,5 m mais baixa desde o início do serviço.

Risco


O risco de rompimento ameaça um assentamento com cerca de 150 famílias. Outras três famílias que vivem próximas de Bicano foram retiradas com urgência, antes mesmo do esvaziamento.

A Polícia Militar informou que não está descartada a participação de mais pessoas, além dos três ladrões que invadiram o canteiro de obras.

Após notificação do Ministério Publico Federal (MPF) feito ao município, a barragem do Bicano foi objeto de estudo. O laudo feito por uma empresa de engenharia especializada apontou que a obra está em deterioração grave e que existe grau máximo de risco. O solo não oferece mais sustentação à barragem.

A represa foi construída há 40 anos para atender a demandas de produtores rurais da região, mas já estava desativada.


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