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Estado de Minas LEVANTAMENTO

Ranking nacional: BH é a cidade melhor posicionada quando o assunto é saúde

Relatório analisa 415 municípios brasileiros, organizado em pilares temáticos e considerando dimensões como instituições, sociedade e economia


18/09/2022 13:00 - atualizado 18/09/2022 13:17

Vista de BH
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Belo Horizonte é a cidade melhor posicionada em ranking nacional no que diz respeito à área da saúde. A cidade ocupa a primeira colocação, entre as capitais, no Pilar Acesso à Saúde, e ficou em terceiro lugar no Pilar Acesso à Educação, entre 415 municípios brasileiros (com mais de 80 mil habitantes) analisados no Ranking de Competitividade dos Municípios 2022, relatório coordenado pelo Centro de Liderança Pública.

No Pilar Sustentabilidade Fiscal, a capital também foi destaque, melhorando o desempenho ao subir 56 posições. No ranking geral, Belo Horizonte figura na 12ª posição, subindo quatro colocações em comparação com o ranking do ano passado.

O ranking chega à terceira edição. É composto por 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos e três dimensões - instituições, sociedade e economia.

O relatório mapeia os fatores competitividade e fragilidade, direcionando a atuação das lideranças públicas municipais para planejamento e atuação no que é prioritário. Também intenciona atrair empresas, trabalhadores e estudantes para ali viverem e se desenvolverem, bem como promover boas práticas.

Saúde

O bom desempenho da cidade no relatório em muito se deve ao quesito da assistência à saúde. Balanço da Prefeitura de 2021 aponta que essa foi a área com maior destinação de recursos da administração municipal. Foram aplicados, ao longo do ano passado, cerca de R$ 5,3 bilhões em políticas públicas de assistência à saúde, o que representa 33,38% do total dos gastos.

Foram realizadas 4 milhões de consultas nos centros de saúde (meta de 3,73 milhões); 247 mil internações na rede hospitalar do SUS-BH (meta de 240 mil); 397 mil atendimentos em saúde mental (meta de 380 mil); 145 mil atendimentos pelo SAMU (meta de 114 mil); além dos 28 centros de saúde que foram entregues à população até dezembro de 2021.

A atuação da cidade em relação à pandemia também foi motivo de reconhecimento. A capital mineira é considerada a melhor entre 14 capitais do Brasil nos indicadores de mortalidade por COVID-19.

Conforme o estudo, se as capitais avaliadas tivessem o mesmo desempenho que Belo Horizonte, cerca de 328 mil mortes teriam sido evitadas no país durante a crise sanitária. Em 2021, a PBH vacinou 100% da população com a primeira dose ou dose única e 93% com a segunda dose.

Educação

A Secretaria Municipal de Educação implementou, em 2017, o Cadastro Único, na web, para a educação infantil de 0 a 5 anos com os seguintes princípios: creches como parceiras prioritárias, aumento do valor per capita para o público de 0 a 3 anos, investimento no profissional Auxiliar de Educação Infantil e em obras (reforma e melhoria), gerando a expansão do número de salas de aula.

Além disso, foi providenciada nova organização do atendimento, universalizando a oferta de maneira cronológica das crianças, ocorrendo das mais velhas para as mais novas (5, 4, 3 e 2 anos). Esses princípios criaram a logística de distribuição de vagas de acordo com a demanda de cada território.

Foi feita ainda a ampliação da rede física e novos convênios. Cerca de 19 mil novas crianças passaram a frequentar a educação infantil do município. Atualmente são atendidas 80.509 crianças de 0 a 5 anos, segundo dados de junho deste ano.

No contexto pós-pandemia, foram definidos eixos norteadores da política pedagógica para a rede municipal ao decorrer de 2022.

Economia

O estudo também apontou ações feitas na cidade para o desenvolvimento econômico e de fomento ao empreendedorismo. Entre 1º de janeiro de 2017 e setembro deste ano foram abertas 409.924 empresas em Belo Horizonte.

Desse total, 211.575 começaram a funcionar após o início da pandemia (desde março de 2020), o que reforça a melhoria do ambiente de negócios e a facilidade de abrir empresas na cidade. Atualmente, a taxa de sobrevivência das empresas, considerando o período de um ano, é de 83,5%.


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