Bombeiros, brigadistas, voluntários e dois aviões tanques (airtractor) de lançamento de água combateram as chamas desde o sábado (27/08), por volta das 11h, e só conseguiram controlar o fogo no fim da manhã deste domingo (28/08). Muitas cobras, pássaros em ninhos e outros animais não conseguiram escapar e morreram carbonizados.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) a área queimada foi pequena, de 4 hectares, mas demandou um intenso combate pela proximidade com a rodovia, casas, condomínios e a possibilidade de destruição de unidades de conservação próximas.

Líder da segunda equipe de brigadistas da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) a combater o incêndio, Evaldo Gomes conta que o vento e a vegetação seca dificultaram o combate com chicotes, sopradores e bombas de água costais. A sorte também contou a favor deles.

De acordo com Evaldo, vários bens poderiam ser atingidos se as chamas avançassem, sobretudo morro acima, onde a topografia acelera o poder de propagação das chamas sobre o mato de cerrado e campos de altitude ressecados.

Duas viaturas com tração 4X4 do CBMMG percorrem toda a área monitorando a situação e avaliando o risco de um novo foco.
