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Estado de Minas PELO TELHADO

Ladrões usam lote vago para invadir loja de doces na Savassi pelo telhado

Criminosos já levaram tablets e celulares, e, agora, tentaram levar o motor o ar-condicionado


19/08/2022 13:20 - atualizado 22/08/2022 16:27

Imagem mostra fachada da loja Doce que seja doce, na Savassi
Com prejuízo de mais R$ 13 mil, funcionárias e proprietários trabalham com medo e temem que os criminosos consigam outra forma de entrar no estabelecimento (foto: Arquivo pessoal/Reprodução)

Os proprietários de uma loja de doces na Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, denunciam constantes tentativas de invasão no estabelecimento. Na noite dessa quinta-feira (18/08), os criminosos tentaram roubar o motor do ar-condicionado pelo telhado da loja. No início de agosto, eles conseguiram entrar e levaram tablets e celulares.

Segundo Luana Antunes, gerente da loja Doce que seja doce, a situação já se arrasta há quase um mês. Ela conta que os criminosos estão usando um imóvel abandonado, que fica atrás da loja, na Rua Rio Grande do Norte, para ter acesso ao telhado do estabelecimento. "Ontem, eles cortaram a mangueira do ar-condicionado. Tivemos que tirar o aparelho e passar calor na sala", comenta.

Os imóveis do quarteirão foram vendidos para uma construtora e estão todos vazios, abandonados. No local há cinco anos, Luana diz que o transtorno começou na primeira semana de agosto. "Eles roubaram um botijão de gás na casa ao lado. Nós chamamos a polícia nos dias 3 e 4. Na sexta (5 de agosto), eles conseguiram entrar aqui e daí pra frente não pararam de tentar invadir. Tivemos que colocar grade no telhado e contratar segurança noturno", relata.

A gerente da loja também revela ter recebido ameaças. "Ontem mesmo passou um mendingo na rua e falou: 'a gente vai dar trabalho para vocês ai viu'. Teve um dia que chegamos aqui no fim de semana, eles tinham quebrado o cano da casa do lado, a água estava indo embora", relata. O prejuízo já gira em torno dos R$ 13 mil.

Nas últimas semanas, as funcionárias também foram surpreendidas com batidas no fundo do imóvel e temem que os criminosos consigam outra forma de entrar no estabelecimento. "Eles ficam na loja abandonada aqui do lado. Durante o dia, a gente escuta o barulho, como se estivessem tentando quebrar a parede", comenta.

Luana também aponta falta de suporte da polícia e diz que chegou a ouvir dos agentes que eles "não fazem nossa segurança particular". "Dá uma sensação de insegurança e impotência, porque tudo que a gente tenta fazer não dá certo. A gente chama a polícia, mas eles não querem mais vir. Quando vêm, demora uma ou duas horas para chegar", complementa.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por intermédio do Primeiro Batalhão, informou que foram intensificadas as operações policiais nas proximidades do endereço. Duas pessoas foram presas em flagrante por furto. Uma mulher reincidente pela quarta vez e um homem preso pela 11ª vez.

A corporação ainda reforçou que "o Comandante, bem como os militares da 4ª Companhia PM, unidade responsável pelo policiamento no Bairro Savassi, são muito atuantes na localidade citada, além de participarem de diversos grupos de rede de proteção".

 


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