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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Força-tarefa prende mais integrantes de quadrilha chefiada por delegado

Maioria dos integrantes da quadrilha era formada por policiais civis que estão na ativa; delegado segue foragido


07/07/2022 15:48 - atualizado 08/07/2022 15:55

Carros da PC
PCMG e PF fecham cerco da quadrilha de policiais envolvida com tráfico de drogas (foto: PC/Divulgação)
O delegado Rafael Lopes Azevedo, conhecido como “Tchô-Tchô”, ex-chefe da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Cargas e que teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça, por meio da 2ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores, continua foragido. No entanto, a Polícia Civil, integrante da força-tarefa, conseguiu, nos últimos três dias, prender outros integrantes da quadrilha, em sua maioria formada por policiais.


O policial fugitivo é procurado pela Operação Terceiro, realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), composta pelas polícias Federal, Civil, Militar e Penal. Algo em torno de 10 integrantes da quadrilha já estão presos, segundo apurou a redação.


A última prisão foi de um policial que trabalha dentro do Detran e é considerado o operacional da quadrilha comandada pelo delegado “Tchô-Tchô”. 


Já se sabe também que o grupo está envolvido em outras atividades, todas ligadas a fraudes em veículos, que teriam tido início a partir da nomeação de “Tchô-Tchô” para a Delegacia de Furtos de Veículos da Polícia Civil.

 

Inquéritos e investigações

Além disso, existem inquéritos e investigações iniciadas pela Polícia Civil envolvendo integrantes desse grupo.


“Tudo isso, deve-se destacar, revela certa negligência na atividade de Delegado de Polícia que preside inquérito policial, indo ao encontro de tudo o que foi apurado pela FICCO no sentido de oferecimento de vantagem aos policiais”, diz trecho da decisão judicial.


Conforme a FICCO-MG, “a organização criminosa ainda contaria com o auxilio de terceiros e empresas para ocultar os proveitos da corrupção, valendo-se das sociedades empresárias para beneficiar Rafael Lopes de Azevedo".


Ainda de acordo com a Justiça, Azevedo também prestaria uma espécie de consultoria a aliados e se escondeu na casa de outro investigado para se livrar de uma operação na qual era alvo de ação cautelar.



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