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Estado de Minas OPERAÇÃO HIGIA

Policiais civis são alvos de operação do MPMG por suspeitas de corrupção

Mandatos de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em seis cidades mineiras de forma simultânea


28/06/2022 18:15 - atualizado 28/06/2022 18:44
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Imagem de viatura da polícia militar
Policiais civis são investigados por suspeitas de corrupção passiva e ativa (foto: MPMG/Divulgação)

 
Na manhã desta terça-feira (28/6) foi deflagrada a operação Higia do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), junto com a Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (DEPEN). Essa operação tinha como objetivo o cumprimento de 14 mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão em seis cidades do estado, incluindo Belo Horizonte.
 
Os mandatos foram expedidos pelo Juízo da 2ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte, a pedido do MPMG. Eles foram cumpridos, de forma simultânea, em Belo Horizonte, Betim, Ribeirão das Neves e Vespasiano, na Grande BH, e em Curvelo, na região central do estado. Houve ainda, buscas nas celas de quatro investigados, que já foram presos por outros crimes em Patrocínio, no Alto Paranaíba, e em Ribeirão das Neves.
 
Segundo as investigações, havia uma organização criminosa no Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), no Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) e no Departamento Estadual Investigação Crimes de Trânsito (Deictran). Essa organização era voltada para a prática de crimes de corrupção passiva, ativa e de lavagem de dinheiro, mediante o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos desses departamentos.
 
As investigações também revelaram que os policiais civis investigados recebiam de criminosos, a maioria traficantes de drogas, vantagens para que não houvesse efetivo enfrentamento dos crimes praticados por eles. Os contatos entre esses policiais e os criminosos, além do recolhimento e entrega do dinheiro dos traficantes, tinham como intermediador um advogado, que também teve sua prisão preventiva decretada.
 
Essa operação, que recebeu o nome da deusa grega Higia, contou com a participação de quatro promotores de Justiça, oito servidores do Ministério Público do Estado de Minas Gerais; além de 60 policiais civis, 99 militares e outros 30 policiais penais.
 
A data dessa operação coincidiu com outra ação, de natureza semelhante, deflagrada pela Polícia Federal e Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais, com outros alvos de dentro da Polícia Civil. Ambas foram deferidas pelo Juízo da 2ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte e com atuação da 11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Belo Horizonte.


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