
sem sinais de lesões provocadas por um animal, o caso da quarta vítima foi investigado pela proximidade geográfica com outras ocorrências recentes.
Segundo a SES-MG, esses casos estão relacionados à mordedura do mesmo tipo de morcego. Mesmo A secretaria informa que, até 26 de maio, a área rural de Bertópolis contava com cerca de 90% da população vacinada com duas doses da vacina contra a raiva humana. Além disso, até 16 de maio, 755 cães e gatos já haviam recebido imunizante contra a doença.
Antes dos casos deste ano, a última morte em decorrência da doença havia sido registrada em 2012, em Rio Casca, na Zona da Mata. Segundo o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, a letalidade da raiva humana é de quase 100%, e, por isso, os casos recentes preocupam.
Outras mortes confirmadas
A primeira morte por raiva humana em 2022 foi de um paciente de 12 anos, que faleceu em 4 de abril. O segundo caso foi de uma menina da mesma idade. Ela foi notificada com a doença em 5 de abril e foi internada, ficando 16 dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Infantil João Paulo II até não resistir.
O terceiro caso foi de uma criança de 5 anos, que faleceu em 17 de abril. Todas as fatalidades aconteceram com crianças da reserva indígena Maxakali.
Casos suspeitos
Além das quatro mortes confirmadas, o Estado também registrou duas suspeitas de raiva humana neste ano. O primeiro caso foi notificado em 21 de abril. Trata-se de uma criança de 11 anos, também da área rural de Bertópolis, que teve sintomas como febre e dores de cabeça. Devido à proximidade com ocorrências confirmadas da doença, o quadro do paciente foi investigado, mas a presença do vírus da hidrofobia foi descartada. Ele recebeu alta hospitalar no início de junho.
Atualmente, há um caso sob investigação da SES-MG; trata-se de um jovem de 17 anos morador de Teófilo Otoni, também no Vale do Mucuri e a cerca de 130 quilômetros de Bertópolis. Ele foi hospitalizado com sintomas neurológicos, porém, ainda não há a confirmação de raiva humana.