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Estado de Minas TRANSPORTE PÚBLICO EM BH

Empresas de ônibus de BH querem modernizar contrato com prefeitura

Empresas de ônibus devem receber subsídio de R$ 237,5 milhões para melhorar o transporte em Belo Horizonte. Presidente do Setra-BH quer reformulação em acordo


12/05/2022 19:08 - atualizado 12/05/2022 21:23

Passageiros embarcam em ônibus
Com o subsídio de R$ 237,5 milhões pago até março de 2023, as empresas se comprometeram a não reajustar a tarifa dos coletivos (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press. Brasil)

Após fechar acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte e a Câmara Municipal na tarde desta quinta-feira (12/5), o presidente do Sindicato de Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), Raul Lycurgo Leite, disse que a prioridade agora é reformular o contrato de prestação de serviços de transporte público da capital.

 

“Sempre defendemos que esse contrato precisa ser modernizado e o segundo passo é a reformulação desse contrato. O modelo contratual dele está exaurido”. 

Ele ressaltou que o acordo foi um grande passo. “O subsídio é para auxiliar o usuário no pagamento da tarifa, aquele que usa o ônibus todos os dias, para que ele possa pagar a tarifa. Do contrário, essa tarifa seria integralmente paga por ele.”


Mais R$ 30 milhões para fechar o acordo 


No início do encontro, o Setra-BH apresentou números para justificar a impossibilidade de manter o item 7 do acordo diante dos insumos do transporte coletivo. Este era o entrave no final da reunião dessa quarta-feira (11/5).

Os vereadores pediram uma pausa de cinco minutos e fizeram uma contraproposta, oferecendo mais R$ 30 milhões para as concessionárias. Com o aumento do valor do subsídio, o acordo foi selado

A partir da aprovação do Projeto de Lei, as empresas de ônibus da capital se comprometeram a aumentar, no dia útil seguinte após o aporte, o número de viagens diárias úteis em 15%, em relação a março de 2022, e em 30% de médias, ao fim do mês. Assim, a quantidade de viagens por dia saltará de 13 mil para 21 mil.

As empresas também deverão retomar as viagens em horário noturno aos níveis das realizadas no último trimestre pré-pandemia.

Segundo Raul Leite, o que atualmente impede a prestação do serviço nestes termos é a falta de recursos.

“Estamos com a tarifa congelada desde 2018. Todos estamos sentindo os efeitos da inflação. Um pneu, que usamos em quantidade excessiva, custava R$ 1.500. Hoje, ele sai por R$ 2.500. O diesel, neste período, subiu mais de 100%. Só em 2022, ele subiu 50%. Com as tarifas congeladas, não há mágica.”

Repactuação do contrato e contrapartidas cumpridas


O presidente do Setra-BH afirmou que espera que a repactuação do contrato com a PBH seja discutida imediatamente.

“Queremos que aconteça o mais rápido possível, que essa auditoria seja feita o mais rápido possível. Até para deixar muito transparente a situação econômico-financeira deste contrato. Não queremos essa mesma discussão daqui a seis ou oito meses.”

Raul frisou ainda que o Setra-BH trabalha para cumprir com as contrapartidas estabelecidas no acordo.

“As empresas estarão, neste período, se preparando para que, imediatamente após o primeiro aporte, possam oferecer cerca de 2 mil viagens diárias a mais.”


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