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Estado de Minas PRISÃO

Polícia prende fisiculturista que vendia anabolizantes ilegalmente em BH

Investigações mostraram que suspeito cometia fraudes ao se apresentar como médico endocrinologista e educador físico para prescrever substâncias proibidas


12/05/2022 13:52 - atualizado 12/05/2022 16:23
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Valério Marques
Valério Marques se passa por médico e espanhol (foto: Reprodução/Redes Sociais)
Um fisiculturista de 46 anos foi preso na manhã desta quinta-feira, na região do Barreiro, acusado de comercializar anabolizantes ilegalmente em Belo Horizonte. A prisão ocorreu depois de cumprimento de mandado de busca e apreensão.

As investigações tiveram início há quatro meses e foram conduzidas pela 3ª Delegacia de Polícia Civil Leste. Por meio dela, as autoridades descobriram que Valério Marques também cometia fraudes ao se apresentar como médico endocrinologista e educador físico para prescrever substâncias proibidas.



O inquérito policial mostrou que os medicamentos, em sua maioria, vinham de países estrangeiros, como Paraguai e Suíça, portanto, não poderiam ser comercializados no Brasil, de acordo com regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Áudios divulgados pela polícia mostram conversas do fisiculturista indicando receitas para clientes. No material, ele se passa por espanhol.

A polícia também busca eventuais cúmplices no esquema. Além da prisão do suspeito, foram apreendidos R$ 20 mil em espécie, frascos, medicamentos e anotações.

"Ele sequer possui formação em nível superior. O investigado se apresentava como médico, natural da Espanha, e cobrava entre R$ 200 a R$ 800 pelas supostas consultas", afirma o delegado Rafael Faria.

O policial ressalta que os locais onde o suspeito encontrava as vítimas não estavam regulamentados: "Ambos os endereços, inclusive, estão irregulares, tanto o suposto consultório quanto a academia, que não possuíam registro ou regulamentação".

A Polícia Civil também comunicou o caso ao Conselho Regional de Educação Física, que confirmou que não existia nenhum vínculo do suspeito com o órgão.

Com informações da Polícia Civil


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