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Estado de Minas AUMENTO RECORDE

BH: ainda é possível achar remédios com preço antigo, mas aumento preocupa

A maior alta no preço de medicamentos em 10 anos é válida a partir desta sexta (1º), mas com pesquisas, consumidor consegue encontrar farmácias com preço antigo


01/04/2022 18:54 - atualizado 01/04/2022 19:25

Pessoa segura várias caixas de medicamentos
Quem precisa de medicamentos precisa rever o orçamento a partir desta sexta-feira (1º) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

O aumento recorde no preço dos medicamentos no Brasil, em vigor a partir desta sexta-feira (1º), já preocupa os consumidores em Belo Horizonte. No entanto, ainda é possível correr contra o tempo e encontrar remédios com preços sem o reajuste médio de 10,89%.
 
 
Embora as farmácias e drogarias já possam praticar o preço mais alto, o aumento não é compulsório. Isso significa que os estabelecimentos ainda podem vender os medicamentos com o valor anterior ao reajuste.
 

Quem explica é o vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais (Sincofarma), Rony Anderson Rezende.

“Para o consumidor, é importante pesquisar bem durante esses primeiros dias após o aumento. O que acontece é o seguinte: a alta está autorizada, os estabelecimentos podem vender os remédios com o preço novo, mas nem todas as farmácias conseguiram reajustar todos os produtos”, diz. 

Preocupação do consumidor


Rony ainda ressalta que o reajuste no preço dos medicamentos acontece em todos anos no mês de abril, mas, em 2022, o aumento é o maior dos últimos 10 anos alavancado pelas altas taxas de inflação.

E é justamente o aumento generalizado nos preços provocado pela inflação que preocupa alguns consumidores. O assessor político Túlio Gomides, 26, associou a alta dos medicamentos aos preços também em ascensão nos supermercados.

"Fica bem difícil na situação que o país está vivendo. A gente já vê o aumento nas prateleiras e não só nas farmácias como nos supermercados. Vai afetar o bolso de todos os brasileiros, porque o remédio é uma necessidade, assim como o que é para o dia-a-dia na alimentação”, avalia.

Maria do Rosário, 66, é aposentada e precisa de medicamentos de uso contínuo. Ela ainda não imagina que os novos preços vão pesar em seu orçamento, mas não recebeu bem a notícia de que os dígitos no caixa das farmácias ficaram sensivelmente mais altos.

“Os dois remédios que uso não são de preço elevado, ainda cabe no meu orçamento. Mas é lógico que a gente não gostaria, porque o meu ganho aumentou muito menos em percentual do que esse aumento do remédio”, explica

Mesmo quem não faz uso recorrente de medicamentos já está fazendo contas. É o caso do terapeuta Rafael Caldeira, 30. Ele conta como percebeu na pele, ou no bolso, o aumento no custo de vida.

Eu prefiro remédios homeopáticos, mas a gente sempre acaba precisando comprar um medicamento aqui ou ali e acaba gastando mais. Eu estava pensando nisso hoje. Sou profissional liberal e desde 2019 meu salário aumenta gradualmente porque eu atendo mais, mas a quantidade de dinheiro que eu consigo guardar não tem aumentado. Gasto quase tudo e não sou um cara perdulário”, conta.


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