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Estado de Minas RECOMEÇO

Após fugir da Ucrânia, mineiro decide ficar na Polônia

Amigos de David Abu-Gharbil chegaram ao Brasil nesta quinta-feira (10/3) no avião da FAB


10/03/2022 15:57 - atualizado 10/03/2022 16:49

Amigos seguem caminhos diferentes
Amigos seguem caminhos diferentes após fuga em guerra (foto: Arquivo Pessoal)

Após fugir da guerra na Ucrânia, o mineiro David Abu-Gharbil decidiu ficar na Polônia. Um grupo de brasileiros resgatados pela embaixada chegaram ao Brasil nesta quinta-feira (10/3) no avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
 
O mineiro David Abu-Gharbil usou as redes sociais para atualizar toda a situação durante a fuga da Ucrânia. Ele e os amigos, que são jogadores de futsal, Jonatan Bruno Santiago e Matheus Ramires, estiveram juntos desde o começo da guerra.
 
 
Depois de toda a dificuldade para sair de Kiev, chegar em Lviv a caminho da Polônia, eles se separam nessa quarta-feira (09/03). “Juntos desde o começo, hoje iremos nos separar e cada um seguirá seu caminho, mas uma coisa eu posso dizer, fizemos uma baita amizade e isso será para sempre”, disse David em poste nas redes sociais.
 
Segundo David, o Matheus e o Roni, que também estava no grupo, voltaram para o Brasil no avião da Força Aérea Brasileira (FAB). “Graças a Deus o Jonathan conseguiu um clube. Vai dá tudo certo, se Deus quiser", explica.
 
De Coqueiral, no Sul de Minas, David se formou em engenharia em São Paulo e se mudou para a Ucrânia, no ano passado, em busca de novas oportunidades. Segundo o mineiro, a guerra atrapalhou seus objetivos. E por isso ele decidiu recomeçar na Polônia.
 
“Eu conversei com a minha família no Brasil e achamos melhor eu ficar aqui. Vou tentar alguma coisa por aqui. Recomeçar. Aproveitar que eu tenho a residência na Ucrânia e posso ter acesso em outro país na Europa. Tem que recomeçar, né? Tentar novamente”, afirma engenheiro pelo telefone.
 
Amizade de brasileiros na Ucrânia
Amizade de brasileiros fortaleceu na guerra (foto: Arquivo Pessoal)
A princípio, a ideia era ir para a Romênia, mas não deu certo. “Porque eles não querem mais, não sei se é redução de custos. Não vou arriscar e tentar alguma coisa aqui na Polônia”, explica.
 
David ainda não sabe quando vai voltar ao Brasil. “Fiquei bastante triste no Dia Internacional das Mulheres, fiquei pensando na minha mãe. Mas não posso deixar de tentar e voltar para o Brasil e daqui a 15 ou 20 dias ficar sem trabalho novamente e não ter nada lá. Minha área lá está muito ruim. E é isso. Agradeço todo mundo que me apoiou”, ressalta.
 
 


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