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Estado de Minas COVID-19

Freada de casos em Minas

Total de diagnósticos computados entre domingo passado e ontem é 23,7% menor que a média das quatro semanas anteriores, apontam dados da SES


27/02/2022 04:00 - atualizado 26/02/2022 22:44

Movimento de ambulâncias em entrada para pacientes com COVID-19 na Santa Casa na capital mineira: estado registrou 87.262 casos na última semana
Movimento de ambulâncias em entrada para pacientes com COVID-19 na Santa Casa na capital mineira: estado registrou 87.262 casos na última semana (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press - 27/1/22)

A semana que se encerrou ontem se destaca por apresentar queda de 23,7% nos casos positivos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e redução de 31% no número de pessoas infectadas em acompanhamento na comparação com a média das quatro semanas anteriores, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Segundo o último Boletim Epidemiológico da SES-MG, a média semanal do último mês era de 114.478 casos positivos e caiu para 87.262, enquanto o número médio de pessoas infectadas pelo vírus em acompanhamento se retraiu de 200.630 para 138.321.

A quantidade de mortes também foi menor, passando de média de um mês de 502 óbitos por semana para 482 nos últimos sete dias, redução de 4%. Com menos casos, ocorreu também uma diminuição do volume de médio de curados, de 138.327 para 122.578, 31% menos na comparação dos períodos analisados.

Segundo o último boletim, foram confirmadas mais 50 mortes em decorrência da COVID-19 no estado entre sexta-feira e ontem, acumulando 59.589 desde o início da pandemia, em março de 2020. 

Em um dia, a SES-MG recebeu dos municípios registros de 12.028 casos positivos, totalizando somatório de 3.193.975 pessoas comprovadamente infectadas desde o início da pandemia.

“NOVA FASE” 


Na sexta-feira, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, afirmou, em entrevista coletiva, que o estado está ingressando em uma “nova fase” em relação à COVID-19, passando a “conviver” com a doença. Nessa nova fase, 590 leitos abertos em unidades de terapia intensiva (UTIs) exclusivamente para pessoas infectados pelo coronavírus em estado grave passam a receber também pacientes com outras doenças, o que vai aumentar a capacidade total de atendimento.

"A partir de 1º de março, não existem mais leitos exclusivos de COVID-19 no Brasil. Há uma migração, agora, do que a gente chama de legado. 

No estado de Minas, serão 590 leitos novos entre adultos e pediátricos – 550 adultos e 40 pediátricos – que ficam como legado da pandemia. A gente sai de 2.072 leitos para mais de 2.620 leitos”, disse. Com isso, frisou, a rede SUS do estado aumenta em 26% o número de leitos de UTI”.

O secretário afirmou ainda que o momento da pandemia em Minas permite que o estado avance no programa Opera Mais, Minas Gerais, que pretende reduzir e até zerar a fila de pacientes esperando por cirurgias eletivas. A estimativa é que 370 mil pessoas estejam na fila aguardando por procedimentos.

Baccheretti informou também que o estado vai estabelecer novos protocolos e outra maneira de categorizar os desdobramentos da covid-19 no estado. Ele destacou que a nova metodologia está sendo elaborada a partir de dados mais consistentes sobre o atual cenário. Todas as regiões mineiras seguem na onda verde do plano Minas Consciente.

BELO HORIZONTE 

Segundo os dados do último Boletim Epidemiológico e Assistencial de Belo Horizonte, divulgado na noite de sexta-feira, a transmissão do coronavírus perde força na capital mineira, ao mesmo tempo em que os indicadores de ocupação de leitos exclusivos para a doença também recuam. 

O fator Rt, que mede a velocidade de transmissão na cidade, caiu de 0,75 para 0,74, o que significa que cada grupo de 100 pessoas contaminadas passa o vírus para outras 74. 

O Rt segue na faixa de controle, com sinal verde, assim como a ocupação de leitos de enfermaria, que diminui de 41,1% para 39,2%. Nos leitos de UTIs, em alerta amarelo, a ocupação baixou de 54,3% para 53,1%.

Entre quinta e sexta-feira, Belo Horizonte registrou mais 14 mortes em decorrência da COVID-19, elevando para 7.421 óbitos o total de mortes desde o início da pandemia, em março de 2020. 

Mais 1.601 casos confirmados foram adicionados ao boletim e, com isso, o total chegou a 340.524. Estão em acompanhamento  5.198 pacientes e o total de recuperados na cidade está em 327.905.




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