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Estado de Minas OBRA INICIADA EM 1995

Apesar de anúncio de obras, anel viário de Uberlândia aguarda finalização

Segundo o secretário de Estado de Infraestrutura, nova empresa será contratada para finalização do anel viário, que tem ainda 30% da execução não feita


18/02/2022 23:07 - atualizado 18/02/2022 23:07

estrada
Além de inacabado, em dezembro cratera se formou no anel viário (foto: Vinícius Lemos)
Apesar de investir mais de R$ 100 milhões em novas obras de rodovias no Triângulo Mineiro, o Governo de Minas Gerais ainda não tem previsão para conclusão do anel viário sul em Uberlândia, que foi iniciado há mais de 25 anos. Em visita ao município nesta sexta-feira (18/2), o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais, Fernando Marcato, afirmou que haverá nova licitação para finalização do empreendimento.
 
O anel viário iniciado em 1995 ainda tem cerca de 30% da obra inacabada, incluindo acabamento da via em trecho aos fundos das Chácaras Ibiporã, no Sul da cidade, e a construção de uma ponte sobre o Rio Uberabinha. Ele faz a ligação entre as rodovias MGC-497, MGC-455 e BR-050.
 
Como o Estado investirá na reestruturação de rodovias, como a MGC-497, nos próximo mês, foi questionado sobre planos e finalização do contorno no limite do perímetro urbano de Uberlândia. De acordo com Marcato, a última empresa que foi contratada, a partir de edital lançado em maio de 2020, teve problemas financeiros e a execução do projeto será licitado novamente.
 
“O contorno sul teve um problema com a empresa, ela quebrou e deixou o contrato e estamos relicitando. Há dinheiro garantido. Tem um problema do encabeçamento da ponte que precisa ser feito ali, então isso está equacionado. As licitações demoram 3 ou 4 meses”, disse o secretário na entrevista desta sexta-feira.

Cratera

No fim de dezembro de 2021, devido a uma forte chuva, um trecho do anel viário cedeu, formando um cratera que impede o tráfego. Embaixo do ponto em que a pista cedeu passa um córrego e o volume da chuva no dia 29 daquele mês pode ter feito com que o curso d'água ficasse maior, a ponto de criar uma erosão, que destruiu a pista.
 
Fernando Marcato afirmou durante a entrevista coletiva que o problema faz parte de 800 registros de prejuízos em Minas Gerais devido às chuvas desde o início de 2022 e imagina que em até duas semanas haverá início das reparações. “Tivemos R$ 115 milhões liberados para resolver (ocorrências das chuvas). A gente está fazendo contratações emergenciais e pretendemos atacar muito em breve (a cratera no anel viário)”, disse o secretário.


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