
Em novembro do ano passado, o Governo de Minas anunciou o investimento de R$ 200 milhões para a construção do novo Hospital Eduardo de Menezes - que é referência no tratamento de doenças infectocontagiosas e desempenha papel fundamental no enfrentamento da COVID-19.
Por meio de nota, a Fhemig esclareceu que o Hospital Galba Velloso foi revocacionado, em outubro de 2020, como Unidade Alternativa de Assistência à Saúde - de forma temporária, inicialmente com previsão de funcionamento por 90 dias e possibilidade de ser prorrogado mediante necessidade motivada pelo comportamento da pandemia.
O objetivo era atender aos casos clínicos, não COVID-19, atuando como retaguarda às unidades dedicadas exclusivamente aos pacientes da doença pandêmica. Tal decisão foi prevista no Plano de Capacidade Plena Hospitalar (PCPH) da Fhemig, considerando o contingenciamento de leitos nos hospitais gerais frente ao aumento dos casos de coronavírus.
Entretanto, de acordo com a fundação, com a diminuição da incidência dos casos de coronavírus na Região Metropolitana de Belo Horizonte e estabilidade no giro de leitos clínicos, a unidade foi recentemente desmobilizada e os servidores foram remanejados para outras unidades da rede.
Os equipamentos foram direcionados para os hospitais Eduardo de Menezes e o Júlia Kubitschek, e estão em uso.
O terreno onde está situada a edificação que abrigava a Unidade Alternativa de Assistência à Saúde será utilizado para a construção do novo Hospital Eduardo de Menezes. Em 2020, o Estado de Minas mostrou a preocupação de servidores sobre a falta de locais para atendimento de pacientes com problemas psiquiátricos.
