
O apartamento ficava no terceiro andar de um condomínio no Bairro Saraiva e, segundo a PM, foi possível fazer a localização do laboratório por meio de cruzamento de informações vindas de apreensões de drogas sintéticas recentes na cidade. Existe a suspeita de que esses entorpecentes tenham sido produzidos na moradia, que foi adaptada para a produção.
A maior parte do que foi apreendido estava em um quarto, sobre estruturas de papel montadas no chão, em uma mesa e em uma cama. Na lavanderia e na cozinha do apartamento também havia manipulação da droga, inclusive com lâmpadas incandescentes que serviriam para secar o pó antes da prensagem e fracionamento em comprimidos.
A movimentação seria discreta apesar do volume de droga manipulado no local e nenhum vizinho teria desconfiado da atividade na moradia. Os policiais ainda fizeram buscas pela cidade para encontrar a prensa usada pela possível organização criminosa. Ela não poderia ser usada ali por conta do barulho, mas o equipamento não foi localizado.
O homem preso já tem passagens por venda de drogas do mesmo tipo encontrado no laboratório. Ele vai responder pelo crime de tráfico mais uma vez e até o momento em que foi levado para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil não deu informações sobre outros envolvidos na atividade.
O material e o apartamento foram periciados antes da liberação para o trabalho policial de retirada da droga.