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Estado de Minas OPERAÇÃO LUSÍADAS

Polícia prende integrantes de quadrilha do golpe do cartão clonado

Os dois presos em Uberlândia fazem parte de organização criminosa investigada desde 2020, que agia em 5 estados


14/12/2021 15:36 - atualizado 14/12/2021 16:02

Cartões clonados apreendidos
Parte do material apreendido com os suspeitos (foto: Divulgação/PCMG)
A Polícia Civil prendeu em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, mais dois homens suspeitos de pertencer a uma organização criminosa especializada na aplicação do chamado golpe do cartão clonado. A dupla foi presa ainda dentro da Operação Lusíadas, desencadeada em 2020 com objetivo de desmantelar a quadrilha que age em cinco Estados do Brasil.
 
Os suspeitos são do Rio de Janeiro e estavam em hotel do bairro Tubalina, Zona Sul da cidade. A prisão ocorreu no dia 11, mas só foi revelada nesta terça-feira (14/12) por causa das investigações que prosseguiram, com o intuito de prender mais criminosos. O delegado chefe do 9º Departamento de Polícia Civil, Marcos Tadeu, disse que as diligências vão continuar.

A detenção põe fim a uma célula da organização criminosa em Uberlândia, onde o bando já teria feito 29 vítimas da cidade do Triângulo Mineiro. O alvo principal eram pessoas idosas. Os criminosos telefonavam para as vítimas, diziam que os cartões foram clonados e os induziam a quebrar o documento pela metade e entregá-lo a uma pessoa que ia à casa delas para buscá-lo. De posse dos chips, eram feitos saques, compras e outras transações bancárias. Nos últimos dias, segundo as investigações, apenas uma pessoa foi lesada em mais de R$ 55 mil.
 
O delegado Marcos Tadeu aproveitou para alertar a população sobre o golpe e pedir que as pessoas tomem cuidado quando receberem telefonemas de alguém se dizendo de instituições financeiras, porque do outro lado da linha pode haver um golpista. Com os suspeitos, em Uberlândia, por exemplo, os policiais civis apreenderam cartões quebrados e intactos, máquinas de passar cartão, dinheiro e outros objetos utilizados no golpe. Um carro tembém foi apreendido.
 
A partir da prisão, os policiais apuraram que eles faziam parte de uma rede nacional. Os criminosos foram encaminhados ao Presídio Uberlândia I.


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