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Estado de Minas HOMICÍDIO

Mulher encontrada morta em zona rural de Estiva tinha queimaduras

Vítima estava com fios enrolados no pescoço e partes do corpo queimadas; irmão entrou em contradição em depoimento


02/12/2021 14:08 - atualizado 02/12/2021 14:28

Delegacia Regional de Pouso Alegre
Inquérito para apurar crime foi aberto na Delegacia Regional de Pouso Alegre (foto: Terra do Mandu/Especial para o EM)
 
Uma mulher de 48 anos foi encontrada morta com fios enrolados no pescoço e sinais de queimadura, no Bairro Sertãozinho, em Estiva. A Polícia Militar recebeu uma denúncia na quarta-feira (1º/12) que uma mulher estaria queimada e poderia estar morta após incêndio. O irmão dela entrou em contradição ao falar com policiais.

 
O corpo ainda estava no Instituto Médico Legal (IML) de Pouso Alegre, na manhã desta quinta-feira (2/12). A informação do Serviço Funerário de Estiva é que o corpo deve chegar ao município antes de 9h. Até o momento não há informações sobre velório e enterro, apenas que a família é de Estiva.
 
Segundo uma pessoa que mora no município, a família deu falta de Márcia Pereira de Almeida, durante a manhã do dia 1º e, ao procurá-la, encontrou o corpo com fogo. Os policiais e o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU) chegaram ao local e encontraram Márcia já sem vida.
 
A PM checou que Márcia morava com uma irmã de 67 anos, que encontrou o corpo da vítima. Ela pediu a ajuda de vizinhos, que depois ligaram para a PM e SAMU. Márcia tinha um fio de carregador de celular e um de rádio enrolados no pescoço e em todo o corpo havia sinais de queimadura.
 
Perto do portão de entrada da casa dela e junto a uma cerca ao redor do terreno, a PM encontrou restos de roupas queimadas, sendo que os dois locais não são próximos. Um isqueiro e um galão de gasolina estavam queimados perto do corpo. Nada foi levado do local. A perícia analisou o corpo da vítima e vestígios relacionados ao crime, antes de liberá-lo para o IML.
 

O cenário do crime

 
O caso é tratado pela polícia como homicídio, até o momento. Um homem de 64 anos, irmão de Márcia, foi ouvido pela PM e contou versões diferentes da história. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o fato e informou que o corpo de Márcia estava parcialmente queimado, sem sinais de ferimento por arma de fogo e do lado de fora da casa.
 
O irmão dela foi levado pela PM à delegacia, por posse ilegal de arma de fogo e foi liberado após prestar depoimento. Para a PM, ele contou diferentes versões sobre onde estava e quando chegou ao local durante aquela manhã. Ele confirmou que deixou o galão de gasolina na casa da irmã. Apesar de ele ter dito à polícia que não tem o costume de fazer isso, acrescentou que o galão pode ter sido usado para colocar fogo em Márcia.
 
De acordo com uma informação extraoficial obtida pelo Terra do Mandu, a polícia suspeitou que o irmão da vítima tenha envolvimento, devido às contradições e também ao caminho e a casa dele terem ligação com o local do crime. Ao checar o imóvel, a PM encontrou uma espingarda calibre 32 e nove munições intactas. Testemunhas disseram aos policiais que a família tinha desavenças por herança, mas, sem histórico de rixas, vingança ou roubo. Mesmo com a suspeita, a polícia reforça que “não há indicativos de uma possível autoria”.


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