
Nos últimos três meses, a equipe do Estado de Minas flagrou essa forma de desrespeito com a limpeza urbana e a saúde coletiva em Belo Horizonte e cidades do interior. Brancas, pretas, coloridas, com bolinhas, listradas ou cheia de desenhos, as máscaras incomodam a quem passa nas vias públicas. Tanto que, ao ver o repórter fotografando o fundamental equipamento de proteção facial contra o coronavírus, um homem que caminhava pela Avenida José Cândido da Silveira, no Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste da capital, parou e observou: “É um absurdo. Com tanta doença por aí e ainda jogam a máscara no chão”.
As situações são muitas. Na mesma avenida, as máscaras usadas podem ser encontradas sobre a grama, junto aos aparelhos de ginástica e brinquedos das crianças, a exemplo de uma lagarta feita de pneus, e até no canteiro de uma árvore. Diante de uma escola municipal no Bairro Granja de Freitas, na Região Leste, a máscara, com o vaivém dos carros, grudou no asfalto.
E elas estão por todos os lados. No turístico distrito de São Bartolomeu, em Ouro Preto, na Região Central do estado, visitantes descuidados descartaram as suas à beira do Rio das Velhas, que é bem limpo nessa região. Proteção jogada também pelos cantos de Ravena, em Sabará, na Grande BH, assim como no município vizinho de Santa Luzia.
Na capital

A forma correta

No caso de descarte em domicílio, o indicado é colocar no lixo do banheiro, também bem fechado. Com isso, evita-se que as máscaras se misturem ao lixo orgânico e reciclado e caiam nas mãos de catadores. Se possível, o ideal é que haja a identificação no saco de lixo de que há máscara, para não haver contaminação nos aterros sanitários.
Os cuidados com o meio ambiente também devem ser observados. Então, explica Neila, o ideal é retirar as tiras elásticas, que se prendem nas orelhas, para impedir que essas partes fiquem presas no bico ou pés de animais.
