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Estado de Minas PERIGO

Barranco no Bairro Luxemburgo, em BH, deixa moradores em alerta

Com risco de ceder e proliferação de ratos, barranco tem sido preocupação cotidiana dos moradores da região


11/11/2021 12:14 - atualizado 11/11/2021 16:13

Barranco sustentado por lona no Bairro Luxemburgo, região Centro-Sul de Belo Horizonte
Desde 2019, barranco vem cedendo, sem que construtora tomasse providências (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Há mais de dois anos, quem passa pela Rua Henrique Sales, no Bairro Luxemburgo, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, se depara com uma situação nada agradável: um barranco, em frente ao número 252, há tempos está cedendo e até hoje nenhuma providência de precaução foi tomada. A situação tem incomodado bastante os moradores da região.

Segundo os vizinhos do local, depois das fortes chuvas de 2019, o barranco não só cedeu como ocupou a rua com árvores e troncos, até mesmo impedindo a entrada e saída de suas residências. Tentando resolver a situação, eles acionaram os bombeiros, que limparam o local, mas não foi o suficiente.

Em 2020, novamente com a volta do período chuvoso, o barranco voltou apresentar riscos, e a única atitude realizada foi a disposição de uma lona no barranco para conter o deslizamento. Os moradores, então, acionaram vereadores e prefeitura para buscar uma solução. Sem resposta, procuraram o Ministério Público, mas, até hoje, nada foi resolvido.

"Já temos lutado há muitos anos. Ninguém faz nada, fica só um jogo de empurra", informou Graça, que mora em frente ao barranco.

Segundo ela, a lona que foi colocada no local pela construtora está sendo apoiada com troncos de árvore. Com o acúmulo de sujeira, tem se tornado motivos de aparição e proliferação de ratos. "Os ratos, no período que estão reproduzindo, invadem prédios, e são muitos", ressaltou a moradora.

Lona sustentada por troncos de árvore em Luxemburgo, Belo Horizonte
Troncos que sustentam a lona tem ocasionado em acúmulo de lixo e proliferação de ratos, além de impedirem a passagem pela calçada (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Além disso, os troncos utilizados para apoiar a lona também estão causando transtornos de mobilidade, pois ocupam a calçada, fazendo com que os cidadãos transitem pela rua. 

Segundo Roberto Figueiredo Souza, síndico do prédio que fica em frente ao barranco, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do controle de zoonose, esteve presente no local para buscar soluções para a contenção dos ratos, mas a quantidade de bichos presente no local é imensa.

"A gente está apavorado aqui. Rato transmite leptospirose. Tem criança no prédio, tem água. Um rato desse cai numa caixa d'água, vai dar problema para gente. A gente corre risco de vida, aquele barranco pode desabar. Não pode parar um carro lá do lado porque senão um caminhão não consegue passar na rua", pontua.

Além disso, ele afirma que, atrás do barranco, uma residência planeja fazer um terceiro andar sem nenhuma vistoria adequada, o que pode apresentar mais riscos ainda a população local.

Ele disse que os terrenos ao lado do barranco são da prefeitura e que, quando as chuvas ocasionaram problemas em janeiro de 2020, foram executadas obras para a contenção do barranco pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). Mas que no terreno da construtora, nada foi feito até hoje.


Resposta


Segundo a PBH, por se tratar de um terreno particular, o que prefeitura pode fazer é aplicar multa à construtora por não ter realizado os serviços de sondagem, projeto de estabilidade e drenagem do terreno, conforme previsto em laudo técnico, o que já teria sido feito.

*Estagiário sob supervisão do subeditor Daniel Seabra


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