
Ontem, a Polícia Militar (PM) recebeu uma denúncia sobre um estelionatário que usava perfis falsos em redes sociais e no WhatsApp, se identificando como policial lotado em um batalhão da capital. Ele agia comprando produtos pela internet e simulando pagamentos por meio de depósitos bancários, mas os vendedores não recebiam o dinheiro.
Quatro boletins de ocorrência ligados a esse caso foram encontrados. Por meio do serviço de inteligência, eles chegaram a uma mulher que teria feito o pagamento de um notebook entregue a outra pessoa. Ela disse que apenas tinha feito um favor a um amigo, sem saber sobre crimes, e indicou um endereço.
Chegando lá, os policiais viram um homem na sala com dois notebooks e um celular. Ao notar a presença da polícia, ele saiu correndo, pulou muros e conseguiu escapar. Os aparelhos foram apreendidos. A PM entrou em contato com as possíveis vítimas citadas nos boletins de ocorrência e uma delas foi até o batalhão e reconheceu o notebook que havia vendido. Ele disse que o cliente se identificou como PM, mandou o comprovante de pagamento, enviou um motorista de aplicativo para buscar o notebook, mas o valor não apareceu na conta dele.
Ainda segundo a polícia, populares que não quiseram se identificar disseram ter visto três mulheres usando uma escada para entrar na casa que seria do suspeito e retirar objetos. Uma delas seria a mãe do suspeito.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que recebeu a ocorrência pela Central Estadual do Plantão Digital e que instaurou procedimento para investigar o caso. “Até o fechamento da ocorrência, o suspeito não foi localizado. A PCMG esclarece que foram apreendidos equipamentos eletrônicos e aparelho celular, que serão periciados e subsidiarão a investigação”, disse a instituição no início da tarde desta sexta-feira.
