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Estado de Minas BELO HORIZONTE

Polícia procura homem que fingia ser PM para dar golpes na internet

Segundo as denúncias, ele fechava compras pela internet, enviava comprovantes de pagamento, recebia os produtos, mas o dinheiro não era depositado


01/10/2021 12:24 - atualizado 01/10/2021 13:00

Celular com ícone do aplicativo WhatsApp
Homem usava o WhatsApp e redes sociais para entrar em contato com as vítimas que estavam vendendo eletrônicos (foto: Pixabay)
A polícia tenta localizar um homem de 27 anos suspeito de aplicar golpes pela internet se passando por policial militar. O caso foi descoberto no fim da noite dessa quinta-feira (30/10), no Bairro Capitão Eduardo, Região Nordeste de Belo Horizonte. 

Ontem, a Polícia Militar (PM) recebeu uma denúncia sobre um estelionatário que usava perfis falsos em redes sociais e no WhatsApp, se identificando como policial lotado em um batalhão da capital. Ele agia comprando produtos pela internet e simulando pagamentos por meio de depósitos bancários, mas os vendedores não recebiam o dinheiro. 

Quatro boletins de ocorrência ligados a esse caso foram encontrados. Por meio do serviço de inteligência, eles chegaram a uma mulher que teria feito o pagamento de um notebook entregue a outra pessoa. Ela disse que apenas tinha feito um favor a um amigo, sem saber sobre crimes, e indicou um endereço. 

Chegando lá, os policiais viram um homem na sala com dois notebooks e um celular. Ao notar a presença da polícia, ele saiu correndo, pulou muros e conseguiu escapar. Os aparelhos foram apreendidos. A PM entrou em contato com as possíveis vítimas citadas nos boletins de ocorrência e uma delas foi até o batalhão e reconheceu o notebook que havia vendido. Ele disse que o cliente se identificou como PM, mandou o comprovante de pagamento, enviou um motorista de aplicativo para buscar o notebook, mas o valor não apareceu na conta dele. 

Ainda segundo a polícia, populares que não quiseram se identificar disseram ter visto três mulheres usando uma escada para entrar na casa que seria do suspeito e retirar objetos. Uma delas seria a mãe do suspeito. 

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que recebeu a ocorrência pela Central Estadual do Plantão Digital e que instaurou procedimento para investigar o caso. “Até o fechamento da ocorrência, o suspeito não foi localizado. A PCMG esclarece que foram apreendidos equipamentos eletrônicos e aparelho celular, que serão periciados e subsidiarão a investigação”, disse a instituição no início da tarde desta sexta-feira. 


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